quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

PERMACULTURA, AGROECOLOGIA, BIOCONSTRUÇÃO - obras em espanhol pdf gratuitas




Livros sobre Permacultura, Agroecologia, Bioconstrução em espanhol:

PERMACULTURA e AGROECOLOGIA:




sábado, 18 de janeiro de 2020

AGNÈS VARDA



Agnès Varda (1928-2019), francesa da New Wave, foi uma cineasta, escritora , documentarista, fotógrafa belga, nascida em Arlette Varda, Bélgica, radicada na França.

Suas obras cinematográficas tratavam do realismo documental, formas não-ficcionais da mídia cujo foco foi o feminismo e críticas sociais de cunho experimental.

Dizia que as três coisas mais importantes eram: inspiração, criação e compartilhamento.

Filmes: "Cléo from 5 to 7".

#agnesvarda


"MEIA-NOITE EM PARIS" (2011)


"Meia-noite em Paris" (2011) é uma produção cinematográfica de Woody Allen, comédia romântica fantasiosa.

Um jovem escritor americano, Gil Pender, está viajando por Paris, França, com sua noiva, Inez, e os pais dela.

Na época, o escritor está escrevendo um romance (novel).

Às noites parisienses, ele perambula sozinho pela cidade-luz. À meia-noite, ele é transportado para 1920, época que gostaria de ter vivido.

Durante esses episódios, encontra e passa a conhecer artistas que admira, como Ernest Hemingway, F. Scott Fitzgerald, Gertrude Stein, Salvador Dali, Pablo Picasso e outros.

Apaixona-se por Adriana, então companheira de Picasso e questiona-se sobre viver a atualidade ou os anos 20.


O filme não chega a ser dos mais comerciais hollywoodianos, mas vai apenas um pouco além do tradicional.

No princípio, supus que haveria uma maior exploração dos artistas, porém não. Sequer se toca nas obras de cada um. Por isso, não é preciso ter repertório para entender o filme, como imaginei.

Os artistas são meras personagens que aguçam o questionamento do protagonista sobre tempo e vida. O que não chega a ser pueril, mas distante de uma obra que instiga o telespectador.

Vale assistir, para distrair, não exige concentração ou elaborações mais complexas!

#cinema, #meianoiteemparis


sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

"WALKING ON WATER", Christos




"Walking on Water" é um documentário sobre produção e a obra de Christos, um artista plástico que construiu uma grande plataforma flutuante sobre as águas do Lago Iseo na Itália em 2016.

A plataforma é formada por 220.000 cubos de plástico unidos, cobertos por um tecido amarelo alaranjado, mas que pode alterar a cor dependendo do clima e/ou dia.

A plataforma liga a ilha principal de Monte Isola até a ilhota particular de San Paolo com 3 km de comprimento e 16 de largura.

A obra é marcada pela efemeridade da existência, permaneceu no local por 16 dias apenas.

A experiência proporcionada é que as pessoas possam caminhar sobre as águas, sentido sob os pés o movimento das águas.

Devido o projeto, o turismo local aumentou. Meias especiais para a caminhada foram comercializadas no local.

A caminhada pela plataforma custou 16 milhões de euros financiados pelo próprio artista.

Não havia cobrança de ingresso para acessar as plataformas.


CRISTOLOGIA - Trilema de Lewis



O Trilema de Lewis: "um mentiroso, um lunático ou o Senhor".

São as três opções (duas dilema) das quais somos apresentados a escolher apenas uma opção.

Escolher Jesus apenas com base no que o próprio teria falado em relato histórico dele mesmo, de acordo com os Evangelhos de Marcos, Mateus, Lucas e João.

Segundo as Escrituras, Jesus veio para revelar Deus aos homens.

O ensino de Jesus a respeito de si mesmo denomina-se Cristologia.

Assim, percorrer tais estudos se chegará, invariavelmente, em uma das três hipóteses citadas.

Concluindo-se pela primeira, um mentiroso, ela revela-se incompatível com as obras de Jesus. 

Não seria crível que um mentiroso pregasse o amor, influenciasse positivamente tanto as pessoas, seus discípulos, iniciando uma obra tão grande a partir de uma farsa.

Até mesmo se se considerar a ressureição de Cristo como uma fraude forjada pelos Apóstolos, a tese não se sustenta. As pessoas podem até morrer por causa de um engano, mas ninguém dá a vida por aquilo que se sabe mentira, exatamente o que fizeram os Apóstolos.

Um lunático não haveria como pregar e bem e provocar um impacto tão duradouro como o que Jesus teve.

Assim, conclui-se que seja, mesmo, o Senhor, filho Deus, o Salvador.


quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

"ANGELI UNA STORIA D'AMORE" - filme


"Angeli una storia d'amore" (2014), filme italiano, traduzido como "Segredo dos anjos" é um filme de romance "água-com-açúcar".

"O ASSASSINATO DE ROGER ACKROYD", Agatha Christie



"O assassinato de Roger Ackroyd" é um romance de Agatha Christie publicado em 1926 envolvendo a investigação de um crime.

O enredo trata do assassinato do rico e conhecido Roger Ackroyd na cidade onde ele morava.

O corpo foi encontrado envolto por mistérios, chamando atenção de Poirot.

Os suspeitos são os parentes e pessoas próximas da vítima.









"UMA ESCADA PARA O CÉU", John Boyne



"Uma escada para o céu", de John Boyne trata do mercado literário por meio de uma personaem narcisista, sociopata que não demonstra suas patologias.


RAYMOND ARON - filósofo e sociólogo francês



Raymond Aron (1905-1983) foi um filósofo e sociólogo francês, posicionou-se contra o marxismo.


De posição liberal (concepção brasileira) e não-liberal (para os norte-americanos), mas ele não se considerava um liberal, dadas suas ressalvas quanto ao liberalismo. Tampouco era um social democrata, nem conservador.

Avaliava o objeto de estudo de acordo com as especificidades do caso, com insenção crítica.

Quanto a sua história pessoal, teve uma filha com síndrome de Down (Laurence) e perdeu outra (Emanuelle) por leucemia aos seis anos de idade.


Foi amigo de Jeanpaul Sarte, a quem apresentou o Existencialismo, sendo divergentes na maturidade.



Tratou da infalibilidade do partido. Se o partido sustentar a verdade história, não pode falhar, tampouco haver divergência de pensamento interno no partido. Logo, dissidentes devem ser eliminados.

Não deve haver objetividade na análise dos fatos. Os fatos não podem ser analisados isoladamente, mas à luz da ideologia do partido. Há a relativização no exames dos fatos de acordo com a ótica a que se submeta.

"O ópio dos intelectuais" tratou de temas relacionados aos intelectuaus, ao marxismo, aos sistemas totalitários.

Teve Karl Marx como autor de formação pedagógica, o que não significa influência e consonância intelectual.

Em "O marxismo de Marx", propôs-se a ensinar a obra marxista à partir da leitura da própria obra.

Combatia o totalitarismo em qualquer gênero ou área.

Trechos de  "Ópio dos intelectuais" de Raymond Aron:

"Se a tolerância nasce da dúvida, que nos ensinem a duvidar de modelos e utopias, a recusar os profetas da salvação, os arautos de catástrofes." (Raymond Aron)

Marxismo como "religion de replancement", religiao dos ibtelectuais bem sucedida.

Marxistas desenvolveram o dogma do materialismo dialético, em que os fatos históricos são lidos (e distorcidos) à luz do determinismo histórico.

"O cristão não pode jamais ser um autêntico comunista, da mesma forma que este não poderia crer em Deus e no Cristo, porque a religião secular, animada por um ateísmo fundamental, professa que o destino do homem se cumpre todo sobre a terra e na cidade. O cristão progressista dissimula a si mesmo esta incompatibilidade."

O marxismo deixou de ser a filosofia imanente do proletariado para tornar-se uma filosofia de intelectuais que seduziu frações do proletariado, enquanto que o comunismo usa essa pseudo ciência para alcançar seu fim próprio, a tomada do poder.

Luta de classes como contradição fracassada entre assalariados da indústria e empresários que o comunismo tem mais dificuldade de explorar. Isto porque, nos países subdesenvolvidos os proletários não são numerosos o bastante e, nos capitalistas, não são suficientemente revolucionários.

"O ensinamento da razão é exatamente o contrário: a política permanece a arte da escolha sem retorno, em conjuntura imprevista, segundo um conhecimento incompleto. A pluralidade dos universos espirituais e a autonomia das atividades farão desembocar em tirania qualquer veleidade de planificação global."

Marxismo como sistema ideológico e não teoria científica.

Marx opoe a ideologia à ciência e à versase objetiva porque dizia que a economia liberal ignorava ou alterava os fatos para justificar o capitalismo.

Trechos de "O ópio dos intelectuais" de Raymon Aron:

"Daqui em diante, o conformismo da esquerda oscilará entre a ecologia - a luta contra a poluição, a defesa da qualidade de vida - e a denúncia dos conglomerados, do imperialismo e desigualdades."

"O liberal autêntico duvida de tudo e procura pacientemente onde está a verdade. Contudo, ele nunca duvida das suas convicções morais e intelectuais mais sólidas."

"O homem pensa ideologicamente porque a razão está submetida a forças não racionais, que a põem a serviço da vida ou da luta."

"Se a tolerância nasce da dúvida, que nos ensinem a duvidar de modelos e utopias, a recusar os profetas da salvação, os arautos de catástrofes." (Raymond Aron)

Marxismo como "religion de replancement", religiao dos ibtelectuais bem sucedida.

Marxistas desenvolveram o dogma do materialismo dialético, em que os fatos históricos são lidos (e distorcidos) à luz do determinismo histórico.

"O cristão não pode jamais ser um autêntico comunista, da mesma forma que este não poderia crer em Deus e no Cristo, porque a religião secular, animada por um ateísmo fundamental, professa que o destino do homem se cumpre todo sobre a terra e na cidade. O cristão progressista dissimula a si mesmo esta incompatibilidade."

O marxismo deixou de ser a filosofia imanente do proletariado para tornar-se uma filosofia de intelectuais que seduziu frações do proletariado, enquanto que o comunismo usa essa pseudo ciência para alcançar seu fim próprio, a tomada do poder.

Luta de classes como contradição fracassada entre assalariados da indústria e empresários que o comunismo tem mais dificuldade de explorar. Isto porque, nos países subdesenvolvidos os proletários não são numerosos o bastante e, nos capitalistas, não são suficientemente revolucionários.

"O ensinamento da razão é exatamente o contrário: a política permanece a arte da escolha sem retorno, em conjuntura imprevista, segundo um conhecimento incompleto. A pluralidade dos universos espirituais e a autonomia das atividades farão desembocar em tirania qualquer veleidade de planificação global."

Em 1930, "A esquerda apresenta-se como anti-capitalista e combina, numa síntese confusa, a propriedade pública dos instrumentos de produção, a hostilidade contra as concentrações do poder econômico batizados trustes e a desconfiança para com os mecanismos de mercado."

"Um poder revolucionário é por definição um poder tirânico. Exerce-se a despeito das leis, exprime a vontade de um grupo mais ou menos numeroso, não se importa nem deve importar-se com os interesses de tal ou tal fração do povo. A fase tirânica dura mais ou menos tempo seguindo as circunstâncias, mas nunca se consegur evitá-la ou, mais exatamente, quando se consegue evitá-la temos uma reforma e não uma revolução. A tomada e o exercício do poder pela violência pressupõem conflitos que a negociação e o compromisso não conseguem resolver, em outras palavras, o malogro dos processos democráticos. Revolução e democracia são noções contraditórias." (p. 70)

"No próprio marxismo encontramis três concepções divergentes de revolução: uma concepção blanquista - o da tomada do poder por um pequeno grupo de homens armados que, uma vez senhores do Estado, transformam as instituições; uma concepção evolutiva - a sociedade futura deve amadurecer no seio da sociedade presente antes que intervenha a crise final e salvadora; enfim, a concepção que se tornou aquela da revolução permanente - o partido operário exerce, pela superoferta, uma pressão constante sobre os partidos burgueses; utiliza as reformas consentidas por esses últimos para minar a ordem capitalista e preparar ao mesmo tempo sua vitória própria e o advento do socialismo. Essas três concepções deixam sobreviver a necessidade da violência, mas a segunda, o menos em acordo com o temperamento de Marx e o mais em acordo com a sociologia marxista, adia para um futuro indeterminado o momento da ruptura." (pp. 74-75)

"O socialismo retoma a si ideias mestras da idade burguesa: domínio das forças naturais, preocupação predominante com o conforto e a segurança de todos, recusa das desigualdadea de raça e de estado, a religião como assunto privado." (pp. 76-77)
#política, #esquerda, #direita, #nacionalismo, #socialismo, #comunismo, #capitalismo, #raymondaron






"MULHERZINHAS", Louisa May Alcott



"Mulherzinhas", obra de Louisa May Alcott), romance vitoriano, escrito para crianças por encomenda, obra em duas partes originalmente, publicado no Brasil em 1 tomo.

O enredo trata de uma família de pais e quatro filhas, o que faria referência à da própria autora. No caso, há quem diga que seja autobiográfico, e, nessa qualidade, não se caracterizaris como de gênero infantil.

A família Marc traz quatro filhas.

Meg, mais velha, deve servir de exemplo; Joe, menina menino, asoirante a escritora, personagem criada para ser a mais interessante (principal); 
Beth, sensuvel, delicada, timida, sayde feagil, tima piano e 
Emy, filha caçula mal acostumada.

Na primeira parte do livro, o cenário é o difícil período da guerra civil norte-americana, quando a família passa por dificuldades.

A história comeca em uma manhã de natal em que as meninas refletem sobre sua condição financeira.

Embora não convocado, o pai se alista por dever moral à nação e ausenta-se. A mãe passa a ser a responsável pela criação das meninas.

A obra revela mensagem de realização de missões de bom comportamento, culpa cristã.

Ted, um garoto vizinho, neto de um homem rico desperta o interesse das meninas, que se  aproximam dele. 

Ele nutre amizades com todas, mas demonstra afinidade maior por Joe, pelo próprio perfil dela, engajada em atividades, tradicionalmente, comum aos meninos. 

Havia ums má relação entre o avô paterno e a família.

Ted faz com que o avô afastado se reaproxime da famíla.

A tal altura, a convivência da família com o avô ameniza o sofrimemto pelo qual elas passam com a ida do pai à guerra.

O pai retorna da guerra, sem grande impacto na vida familiar, o que era de se esperar.


Na segunda parte, em continuação da primeira, trata do amadurecimento das meninas, escolha do que pretendem no futuro.

A liberdade da qual elas gozavam era limitada sob o manto do patriarcado, em que eram preparadas para o casamento, para se tornarem "boas esposas" conformadas com o único destino que lhes cabia.

A tensãoo sexual entre Ted e Joe é explorada.

Joe entende que Beth estava apaixada por Ted, fazendo com que ela renunciasse o sentimento pelo rapaz em prol da irmã.

Finalmente, a saúde debilitada de Beth toma sua vida. Descobre-se, pois, que ela não estava apaixonada por Ted. Esse entendimento havia sido equivocadamente interpretado pelas pessoas devido sua postura em sociedade. 

Resta a crença na imortalidade do amor.







quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

DOMENICO DE MASI - sociólogo italiano



Domenico de Masi (1938), sociólogo italiano autor da ideia do ócio criativo, sociologia do trabalho baseada na criatividade na era pós-industrial.

A teoria traz conceitos como a organização do tempo livre para que a criatividade emerja e seja bem aproveitada, utilizada.

Vê como sadia a economia diversificada.

Embora os estudos mostrem que as sociedades passam pela fase rural, depois industrial e, finalmente, chega à pós-industrial, acredita ser possível um salto da rural para a pós-industrial sem passar necessariamente pela industrial.

Para tanto, necessário se faz haver condições fomentadoras para a passagem direta citada, quaus sejam, universidades, (pesquisa científica), literatura arte.

Em entrevista para o RodaViva (1998), Brasil erradicar analfabetismo.

Considerando que a tecnologia substitui o trabalho físico e o intelectual, executivo, cabe ao humano o monopólio do trabalho criativo pela fantasia e concretização. 

A realização sem fantasia gera burocratas. Enquanto a burocracia revela o limite, a criatividade traz a oportunidsde. Logo, burocracia é oposto a criatividade.

A burocracia como oposto da estética também.

A pessoa é criativa em uma coisa e menos outra. A atribuição adequada é identificar as qualidades de base da criatividade da pessoa, sobre a qual se deve desenvolver um trabalho de caráter estrutural e de formação.

Propõe a individualização do talento e o máximo de preparo mediante orientação na formação da pessoa.

Entende como luxo o tempo, o  espaço, o silêncio, a autonomia, a segurança.

Os valores do trabalho como ganho financeiro e a produção no tempo livre não são excludentes, mas podem ser compatíveis, coexistentes.

Aquele que é muito fanrasioso e muito criativo é um gênio.