terça-feira, 9 de julho de 2019

"DOM QUIXOTE", Miguel de Cervantes (#11)



"Dom Quixote" ou "O engenhoso fidalgo Dom Quixote de La Mancha" é um romance moderno, inspirado nas novelas de cavalaria, escrito no século XVII, por Miguel de Cervantes de Saavedra.

É um clássico da literatura universal. Apresenta um desafio para o leitor  em razão da complexidade da obra.

Cervantes informa que a obra será dividida em duas partes, porém a publicação da segunda não é clara. A primeira parte é publicada em 1605.

Em 1613, Cervantes publica "Novelas exemplares", uma coleção de 12, em cujo prólogo anuncia que, em breve, será lançada a segunda parte, que, em tese, surgiria em 1615.

Entretanto, em 1614, há uma "falsa continuição", assinada pelo pseudônimo Avellaneda.

Miguel de Cervantes

Miguel de Cervantes nasceu em Alcalá de Henares, Madrid, Espanha, em 1547, faleceu em 1616. Era, provavelmente, de origem paterna judia, passou por problemas econômicos. Não deixou escritos sobre sua vida, exceto os ficcionais, o que torna sua biografia obscura.

Primeira obra, "A Galatea", foi publicada em 1581.

Teve uma vida marcada pela guerra. Era responsável por arrecadação de impostos, o banco quebrou, foi preso.

Reflete sobre todas as questões do cotidiano.

A obra

A personagem de Quixote é um senhor de idade, pouco abastado, ao contrário do que se esperaria de um cavaleiro de história épica.

Cervantes conviveu com a miséria humana, traz o significado da guerra na obra.

A escolha do cavalo Rocinante, um pangaré, é proposital, bem como a do escudeiro gordo e baixo.

Quixote apresenta ideias extravagantes,  apaixona-se por uma mulher feia, fedida (cuida de porcos).

Os igredientes típicos de um fanfarão, mas constrói um louco com dignidade. Obversando a imagem de Picasso que retrara Quixote é algo elegante.

Dom Quixote por Pablo Picasso
1955


Na primeira parte, Dom Quixote prepara-se para ser um cavaleiro como das novelas que lia. Cria todas as condições para tanto: um cavalo, Rocinante, uma amada a quem dedicar suas façanhas, Dulcinéa Del Toboso? um fiel escudeiro, Sancho Pança.

#@@@Sai à cavalo, passa por estalagem (na verdade, um bordéu), onde é batizado como cavaleiro.

Um senhor castelão diz que deve andar com algum dinheiro e ter um escudeiro.###


Na segunda parte, Sancho quer conversar com Quixote sobre o encontro com o estudante de Salamanca, um bacharel Sansão Carrasco, que leu a primeira parte do livro.

A segunda parte apresenta o mesmo ciclo de aventuras. E, apesar dos 10 anos, há uma continuidade harmônica, não há quebra, ruptura entre as formas discursivas das quais se utiliza.

O leitor é tido como personagem e se submete às consequências dessa leitura para as próprias persoba

A relação de Dom Quixote com Dulcinéa é elemento fundamental na cavalaria.  O encontro não corresponde ao que ele imaginou dela, que não passava de uma lavradora feia e de mau cheiro, Aldonza.

Dq louco na acao, mas nao na fala. Incute sensatez na faka de um louco.
Grande dialgo entre dq e sancho.

Personagens todos com muita humanidade.

À época, ocorria o Concílio de Trento (1545-1563, 19o concílio ecumênico da Igreja Católica no Vaticano), que investigava o abuso da igreja. Cervantes pretendia criticar o clero e moralizar os costumes, buscar a justiça.

Faz crítica com o deslumbre pelo poder. Preocupação com as questões políticas. E um bom político deveria ser justo, para isso, exercer virtudes.

Na época, não havia um estado nacional organizado que pautasse a conduta dos homens. Havia a consciência de cada um na defesa do bem comum.

Todo sentido da busca da justiça, do ideário de justiça é tributário da consciência e do livre arbítrio.

Quixote é uma personagem que pratica "loucura", mas pondera, nas circunstâncias, o ideal, a virtude plena, e como isso será empregado na prática. Sancho é o interlocutor que intermedia esse lugar.

A obra do século XVII deve ser analisada sob o mundo que Quixote vivia,  a análise da consciência dos homens, a difundisão da justiça em cada circunstâncias.

A obra possibilita várias leituras, não há um significado fixo, é uma obra aberta como as de alto quilate. Cada parte da obra irá revelar uma virtude.

A dificuldade em separar o sonho da realidade é trazida nas cenas narradas.  O ser humano é complexo. A obra trata de construção e desconstrução de fantasias, como passar da realidade para o sonho e vice-versa.

Ora Quixote é o realista, ora Sancho. Da mesma maneira como sonhador. E fazer  uma boa leitura entre essa transição fantasia e realidade leva a pessoa a adquirir habilidades e competências que facilitam a vivência humana.

Somente embarcamos no sonho, se ele repercutir dentro de nós. Caso contrário, vivenciamos outra realidade que não é tocada pela expectativa do sonho. Desmontar os esquemas automáticos que criados cotidianamente.

A vrtude se dá por meio do diálogo, dialogicamente, por isso a presença de duas pessoas sempre dialogando.

Quixote cai e se arrebenta, tal como na vida. Ele cai, mas mantém seus valores, continua a acreditar no que acredita (perseverança).

A justiça está em si mesma. Hoje, ninguém se responsabiliza pelo ato, a justiça de foro íntimo, mas era extrínseca ao indivíduo. Na obra, todas as pessoas responsabilizam-se pelos seus atos. Não há lei, a lei é divina. As pessoas agem em conformidade com suas consciências.

A crítica é consigo mesmo (o autor, o homem de letras), em primeiro lugar, observar e reconhecer o erro de cada um, e não apontar o erro do outro.

A loucura de Quixote é do homem que vê, que é prudente dos desafios da vida.

Sancho brinca com a doidisse de seu amo. Existia o conceito de equidade à época,  hierarquia social, mas os interlocutores em patamares diferentes acatam argumentos um do outro, ainda que Sancho estivesse com razão. Não há autoritarismo.

A morte de Quixote teve como finalidade que não fossem escritas continuações por outros autores.

Diz-se que a morte de Quixote é a morte da utopia, embora não seja viável que o humano viva sem sonhar.

Quixote, ao final, pede perdão a Sancho, pelas suas doidisses. Sancho gostaria que Quixote continuasse sonhando, em inversão de papéis.

A circunstância colocada obrigada as personagens a tomar atitude. A experiência de cada personagem compele a pessoa a exercer a virtude que resolveria o problema ou não.

Não é dado o conceito pronto, mas que se faça emergir na experiência, na prática. A história vai sendo construída desse modo.

O homem é capaz de encontrar solução justa, porque é infusa nele.

No diálogo final, o legado deixado por Quixote, naquele universo cristão, é aconselhar bem a quem te faz mal.

Apontamentos

Capítulo 1 - O sonho de um homem
Virtude
Alonso Quijano, onde morava, lia livros de cavalaria. Descuidou fortuna, terras,  para comprar livros. Passou a acreditar  nas histórias de encantamentos, batalhas, desafios lutas com gigantes, endoidou. Conversava sobre o assunto com o Padre e Sansão Carrasco.

Decidiu tornar-se um cavaleiro andandante, para impressionar o mundo com suas façanhas, impondo jprotegendo os mais fracos e coroando-se de glórias.

Limpou armas de seus bisavôs. Faltava a viseira. Preparou uma de papelão, depois com fios de ferro.

Cavalo magro, embora parecia-lhe ideal, Rocinante.

Levou 8 dias para si, Dom Quixote acrescido do lugar de origem, de La Mancha.

Providenciou uma dama a quem pudesse atribuir seus serviços e oferecer sua afeição, afinal, cavaleiro andante sem amor era como errante sem alma. Aldonza Lorenzo da aldeia vizinha de Toboso. Batizou-a de Dulcineia Del atoboso.

Saiu aos campos.

Percebeu que não havia sido nomeado cavaleiro.

Encontrou um albergue com duas moças de aspecto vulgar à porta.

Capîtulo 2 - Um castelão e duas nobres damas.
As duas jovens íam para Sevilha, mas Quixote via o modesto albergue como castelo rodoado por 4 torres, com campanários de prata, fossos ao redor e uma ponte elevadiça.

As mulheres riram dele. Surgiu o castelão, com quem deixou Rocinante.
Não deixou que tocassem o elmo (viseira de papelão).

Serviram-se bacalhau mal cozido e pão preto mofado. As mulheres ajudavam-no comer.

Tirou seu elmo e pediu ao estalageiro que o acompanhasse até estrebaria para que o tornasse um cavaleiro. O dono do albergue percebeu a loucura e acatou o pedido.

Quixote brigou com tropeiros, acreditando setem inimigos.
O estalageiro decidiu adiantar o ritual  para se livrar dele.

Capítulo 3 - Dom Quixote é sagrado cavaleiro.
Quixote estava pronto pela manhã, foi ordenado cavaleiro. Todos seguravam o riso.

Quixote, armado cavaleiro, montou Rocinante e partiu. Lembrou dos conselhos do castelão: algum dinheiro, roupas brancas, um escudeiro.

Capítulo 4 -
De volta à casa, propôs a um vizinho que fosse seu escudeiro, Sancho Pança.

Fala de Dulcinéa, como a dama mais bela.
Quixote foi ferido pelos locais, mas não se importou.

Capítulo 5 - O escudeiro Sancho Pança e a nova partida.
Padre e padeiro Nicolau visitaram a sobrinha de Quixote, que falava das sandices do tio após tanta leitura.

O cavaleiro chegou.

Quando volta para casa, a família percebe que ele não está em seu juízo normal, em virtude de ter lido muitas obras de novela de cavalaria. A família decide, então, desfazer da biblioteca dele.

A sobrinha diz que um feiticeiro deu fim aos livros.

Ficou dias em casa, apenas em contato com Sancho. Promete-lhe que, no dia em que tiver dinheiro, irá reconhecer o trabalho de Sancho e o recompensá-lo com a função de governador de uma ilha.
Sancho aceita e acompanha Quixote pelas suas aventuras.

Capítulo 6 - Lutando contra os moinhos de vento.
Avistaram moinhos de vento. Eram gigantes com quem travaria batalhas.
Sancho não entendia, via apenas os moinhos.

Quixote, intelectual, não deu ouvidos ao escudeiro, analfabeto.

Lutou contra os moinhos, cujas pás lhe deceparam a lança. Sancho foi socorrê-lo. Quixote acreditou-se combalido peloa gigantes, mas não desistiu.

Passou a noite sonhando com sua amada Dulcinéa.

Capítulo 7 - Como o intrépido cavaleiro libertou a princesa prisioneira
Ambos partiram para aventuras.
Surgiram dois monges beneditinos no caminho. Quixote viu-os como feiticeiros que aprisionaram a princesa declarou que iria libertá-la. Os monges ignoraram.

Quixote atacou um deles, o outro fugiu.
Sancho foi retirar o hábito do monge, dizendo que lhes pertencia pela batalha.

Fizeram refeição. Chegaram a uma aldeia de pastores de cabras. Prosseguiram.

Quixote pensava em Dulcinéa e Sancho na ilha.

Capítulo 8 - Surra e descanso.
Rocinante afastou-se por estar mal amarrado. Viu um bando de tropeiros aproximar-se. Quixote e Sancho atacaram-no. Os tropeiros deram uma surra nos dois. Acreditava ter sido punido por descumprir regras da cavalaria.

Quixote pediu ao escudeiro para cuidar de Rocinante.

Seguiram viagem. Avistaram um albergue, Quixote viu como castelo.

A dona do albergue decidiu cuidar de Quixote ferido.

Capítulo 9 - O milagroso e maldito bálsamo de ferrabras.
Ao acordar, Quixote psdiu que Sancho buscasse com o castelão os ingredientes de ferrabras. Fez o bálsamo, ficou bem.

Sancho tomou também, ficou mal. Quixote disse que só funcionava com caval. Deixou o albergue sem pagar.

Capítulo 10 - Lutando contra dois exércitos de uma só vez.
Sancho pálido de tanto apanhar, Quixote dizia ser enfeitiçamento. Sancho propôs voltaram para casa.

Viram nuvens negras, dois rebanhos de carneiros em caminhos opostos.

Acreditaram haver choque entre dois adversários. Quixote atacou os animais, foi atingido por duas pedras. Pastores acharam que Quixote teria sido abatido e fugiram.

Sancho aproximou-se, viu que faltavam dentes a Quixote, lamentou com lágrimas.
Montaram seus cavalos e seguiram. Viram um mar de luzes.

Capítulo 11 - O cavaleiro da triste figura.
Quixote e Sancho encontraram uma procissão fúnebre. Quixote acreditou ver um cavaleiro ferido sendo levado pelas pessoas.

Quixote provocou o combate. Houve luta. Sancho assistia.

O sacerdote apresentou-se como acompanhante do corpo que jazia na liteira. Quixote viu-se liberado de vingar o falecimento.

Sancho saqueou o sacerdote sem ser percebido.

A procissão seguiu, sem ninguém entender o que havia acontecido.

Capítulo 12 - Liberdade aos prisioneiros.
Os cavaleiros caminhavam, cruzaram com uma dúzia de homens escoltados. Sancho disse que eram prisioneiros de guerra.

Quixote pediu explicações aos homens e aos prisioneiros os motivos das condenações. Mostrou-se indignado  que os homens estavam obrigados a remar nas galés contra vontade. Houve luta

Capítulo 13 - Uma carta para Dulcinéia.
Os cavaleiros passaram pela área dd Gil de Passamonte e seus companheiros fugitivos. Quixote ficou preocupado. Escreveu carta a Dulcinéa, a qual seria levada a Toboso pelo escudeiro montando em Rocinante.

Sancho encontrou o padre e o barbeiro Nicolau, não informou onde estava Quixote. O barbeiro acusou Sancho de matar Quixote e roubar seu cavalo.

Capítulo 14 - O plano para levar Dom Quixote para casa.
O padre e o barbeiro criaram um plano louco para convencer Quixote a voltar para casa. O padre seria uma donzela pedindo socorro e o barbeiro seu escudeiro.

A donzela era a Princesa de Micomicona, do Reino de Micomicão. No caminho, recuoeraram o burrinho de Sancho com Gil de Passamonte. Levaram Quixote para casa.

Capítulo 15 - Estranho combate contra o narigudo cavaleiro dos espelhos.
Quixote permaneceu longo tempo em casa. As pessoas acharam que ele estava são novamente. Sancho não podia vê-lo.

Quando Sancho pôde vê-lo, levou Sansão Carrasco. O espírito do cavaleiro foi despertado novamente. Decidiram sair novamente. A sobrinha pediu ajuda a Sanão para impedir, mas não conseguiu.

Avistaram uma carroça conduzida por um diabo hediondo e sua comitiva.

À noite, acamparam num bosque. Foram acordados por dois homens à cavalo. Quixote achou ser outro cavaleiro andante, cantando para sua amada.

Os cavaleiros ordenaram a seus escudeiros que preoarassem o duelo ao amanhecer. O adversário era um narigudo. Acertou com sua lança, ao tirar o elmo, o nariz estava bastante torto e se tratava de Sansão Carrasco, que havia planejado tudo com a sobrinha Dolores.

Capítulo 16 -  A radiante duquesa e seu castelo de verdade.
O cavaleiro da triste figura encontrou uma amazona vestida de verde, levando um falcão no punho esquerdo. Quixote pediu a Sancho que lhe solicitasse beijar a mão.

A dama aceitou que Quixote a visitasse. Informou o marido para os preparativos.

Quixote e Sancho caíram de suas montarias. O duque convidou o cavaleiro ao castelo. Foi conduzido a uma sala para retirar a armadura, depois à mesa para refeição.

Durante a refeição, falou de Dulcinéa, e que teria caído sobre a amada magia que a tornaram aldeã.

Passaram pelo ritual de lavagem do rosto pelos servos do ducado.

Sancho contou sobre a amada de Quixote e a promessa do governo da ilha. Os duques fizeram uma farsa. Em uma jormada de caça, simularam o surgimento de um diabo e um feiticeiro, que tornaram Dulcinéa lavradora em bela e livre da maldição. Quixote e Sancho exouseram sentimentos verdadeiros, sem se notar. Depois, preparam a farsa que tornaria Sancho governante do reino.

Capítulo 17 - O Reino de Barataria
Sancho chegou a ilha de Barataria achando ser seu reino. Os homens da cidade o receberam com cerimônia.  Sancho tomou posse de sua função.

Em uma brincadeira, o médico do governador fazia Sancho passar fome e vontade. Não havia o que fazer. Levava vida penosa e de estômago vazio. Sancho editou leis favoráveis ao povo. A lei o consumia.

À sétima noite do reinado, o inimigo invadiu o reino. Sancho desistiu do reino de Barataria, preferiu a liberdade.

Capítulo 18 - O cavaleiro da triste figura reencontra o seu escudeiro.
Sancho queria reencontrar sua família, percebeu que a vaidade não lhe faria feliz.

Capítulo 19 - O cavaleiro da lua branca triunfa sobre Dom Quixote.
Quixote permanecia hóspede do duque e duquesa, onde estava vivendo muito bem. Quixote e Sancho partiram.

Os cavaleiros foram roubados. Sancho lamentou o destino escolhido para eles por Quixote. Ao saber que se tratava de Quixote, o bandido devolveu tudo.

Chegaram à casa de Dom Antonio Moreno  na cidade catalã, que colocado um cartaz nas costas de Quixote identificando-o como o cavaleiro andante e espinhos sob os animais.

No dia seguinte, Quixote encontrou outro cavaleiro da lua branca, com a imagem de lúcifer em suas vestes, que disse a Quixote que sua amada era mais bonita que Dulcinéa.

Foi marcado um duelo entre os cavaleiros. O cavaleiro da lua branca foi vencedor, disse que Quixote assumisse ser a sua amada mais bela à Dulcinéia. Quixote preferiu a morte à desonra. O cavaleiro da lua branca propos que, se perdesse, voltaria à sua aldeia e renunciar, por um ano, suas andanças como cavaleiro. Quixote perdeu e cumpriu o prometido.

Sancho reflete sobre toda má sorte, acredita ser obra dos feiticeiros que os oprimiram.

O vice-rei investigou quem era o cavaleiro da lua branca. O cavaleiro da lua negra ornamentado com lua branca era Sansão Carrasco, tentando curar a loucura de Quixote.

No dia seguinte, tomaram o caminho de volta.

Capítulo 20 - O caminho de volta para casa.
Quixote atribuía a si o fracasso, decidiu voltar para a aldeia, prepararem-se para novas aventuras.

Sancho propôs pendurar as armas numa árvore e deixá-las para trás, Quixote não aceitou.

Ao longo de uma campina com carneiros, Quixote disse que se transformariam em camponeses no ano sabático.

Sancho propôs chamar o padre e o barbeiro para participarem da nova vida.

Repousaram num bosque, onde não seriam importunados por feiticeiros, com Rocinante e Malhado.

Capítulo 21 - A aldeia de Dom Quixote e Sancho Pança.
Os cavaleiros chegaram à aldeia. Viram Sansão Carrasco e o padre. Os cavalos estavam magros. A mulher de Sancho e a filha Sanchinha apareceram, achou o marido com aparência de mendigo.

Quixote ficou em sua casa com a sobrinha Dolores, a ama, o barbeiro e o padre. Contou que ficaria sem carregar armas durante o exílio, criando carneiros.

Padre e barbeiro perceberam que Quixote estava tomado de outro tipo de loucura. Quixote deu-lhes novos nomes: Pastor Quixótis, Pastor Carrascão (Sansão), Pastor Curambro (padre), Pastor Cabelão (barbeiro) Pastor Pancino (Sancho) .

Quixote caiu doente. Todos tentavam animá-lo. Quixote foi enfraquecendo cada vez mais.

Capítulo 22 - Triste fim do cavaleiro Dom Quixote.
A doença de Quixote agravou-se muito. Ele chamou as pessoas e anunciou ter recuperado a razão. Confessou-se com o padre e chamou o notário para fazer seu testamento aquinhoando Sancho com $200 escudos, herdeira sobrinha, pensão a ama e outras disposições. Ao amanhecer, entregou sua alma a Deus.

Sansão gravou o epitáfio no jazigo:

"Aqui jaz quem teve a sorte
De ser tão valente e forte
Que a morte não vingou
Nem sequer triunfou
Foi grande a sua bravura
E fez da lança sua aventura
Teve tudo em muito pouco
Porque viveu como um louco."


Entrevista com Professora Maria Augusta da Costa Vieira, especialista em "Dom Quixote".

"Dom.Quixote", po Professora Maria Augusta da Costa Vieira

Comentários sobre a obra


Audiolivro "Dom Quixote"

#domquixote, #domquixotedelamancha, #cavalaria, #noveladecavalaria, #dulcineadeltoboso, #livro, #literatura, #literaturanacional, #literaturabrasileira, #literaturaintermacional, #literaturaespamhola, #obraliterária, #críticaliterária, #teorialiterária, #letras, #estudosliterários, #linguística, #linguagem, #textoliterário, #educação, #cultura, #ensino, #enem, #vestibular, #usp, #unicamp, #puc, #mackenzie, #pensamento, #conhecimento, #erudição, #audiolivro, #audiobook, #book, #escola, #faculdade, #universidade, #licenciatura, #bacharelado, #professor, #docência, #discência, #aluno, #prova, #bibliografia, #virtude, #diálogo, #humanidade

Link para o artigo: www.inscrituras.blogspot.com
© 2019 | Todos os direitos deste material são reservados ao Blog "Inscrituras", conforme a Lei nº 9.610/98. Reprodução apenas com créditos devidos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário