sexta-feira, 20 de abril de 2018

ISAAC NEWTON - físico, filósofo inglês




"Seja feliz, torne o egoísmo a sede de amar o próximo." (Isaac Newton)


"Não sei como pareço aos olhos do mundo, mas eu mesmo me vejo como um pobre garoto que brincanva na praia e se divertia em encontrar uma pedrinha mais lisa uma vez por outro, ou uma concha mais bonita do que de costume, enquanto o grande oceano da verdade se estendia totalmente inexplorado diante de mim."(Isaac Newton)


"Construímos muros demais e pontes de menos." (Isaac Newton)


"Virtude sem caridade não passa de nome." (Isaac Newton)

"A gravidade explica os movimentos dos planetas, mas não pode explicar quem colocou os planetas em movimento. Deua governa as coisas e sabe tudo que é ou que pode ser feito." (Isaac Newton)



"A Filosofia é uma dama tão impertinente e trapaceira que se envolver em processo significa a mesms coisa que ter qualquer tipo de negócio com ela." (Isaac Newton)


"A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isso fica sendo a minha última e mais elevada descoberta." (Isaac Newton)


"A verdadeira filosofia nada mais é que o estudo da morte." (Isaac Newton)


"Nenhuma descoberta foi feita jamais sem um palpite ousada." (Isaac Newton)


"Há mais indícios seguros de autenticidade na Bíblia do que em qualquer história profana." (Isaac Newton)


"Se cheguei até aqui foi porque me apoiei nk ombro dos gigantes." (Isaac Newton)


"Se pude ver mais além dos demais, foi porque me pus de pé nos ombros de um gigante." (Isaac Newton)


"Deve-se aprender sempre, até mesmo com um inimigo." (Isaac Newton)


"Dez mil dificuldades não constituem uma dúvida." (Isaac Newton)


"Não sei o que possa parecer aos olhos do mundi, mas, aos meus, pareço apenas ter sido como um menino brincando à beira-mar, divertindo-me com o fato de encontrar, de vez em quando, um seixo mais liso ou uma concha mais bonita que o normal, enquanto o grande oceano da verdade permanece completamente por descobrir a minha frente." (Isaac Newton)


"Se fiz descobertar valiosas, foi mais por ter paciência do que qualquer outro talento." (Isaac Newton)


"Eu consigo calcular o movimento dos corpos celestiais, mas não a loucura das pessoas." (Isaac Newton)


"Nenhuma grande descoberta foi feita jamais sem um palpite ousado." (Isaac Newton)


"O que nós sabemos é uma gota, o que não sabemos é um oceano." (Isaac Newton)



quarta-feira, 18 de abril de 2018

CHIMAMANDA NGOZI ADICHIE - escritora nigeriana




"Eu sou uma contadora de histórias e gostaria de contar a vocês algumas histórias pessoais sobre o que eu gosto de chamar 'o perigo de uma história única'.
Eu cresci num campus universitário no leste da Nigéria.
Minha mãe diz que eu comecei a ler com 2 anos, mas eu acho que 4 é provavelmente mais próximo da verdade.
Então, eu fui uma leitora precoce. E o que eu lua eram livros infantis britânicos e americanos.
Eu fui também uma escritora precoce.
E quando comecei a escrever, por volta dos 7 anos, histórias com ilustrações em giz de cera, que minha pobre mãe era obrigada a ler, eu escrevia exatamente os tipos de histórias que eu lia. Todas as minhas personagens eram brancas de olhos azuis. Eles brincavam na neve. Comiam maçãs. E eles falavam muito sobre o tempo, em como era maravilhoso o sol ter aparecido.
Agora, apesar do fato que eu morava na Nigéria... eu nunca havia estado fora da Nigéria. Nós não tínhamos neve, nós comíamos mangas. E nós nunca falávamos sobre o tempo porque não era necessário.
Minhas personagens, também, bebiam muita cerveja de gengibre porque as personagens dos livros britânicos que eu lia bebiam cerveja de gengibre.
Não importa que eu não tinha a mínima ideia do que era cerveja de gengibre.
E, por muitos anos depois, eu desejei, desesperadamente, experimentar cerveja de gengibre. Mas isso é uma outra história.
A meu ver, o que isso demonstra é como nós somos impressionáveis e vulneráveis face a uma história, principalmente quando somos crianças. Porque tudo que eu havia lido eram livros nos quais as personagens eram estrangeiras.
Eu convenci-me de que os livros, por sua própria natureza, tinham que ser estrangeiros e tinham que falar sobre coisas com as quais eu não poderia me identificar.
Bem, as coisas mudaram quando eu descobri livros africanos.
Não havia muitos disponíveis e eles não eram tão fáceis de encontrar quanto os livros estrangeiros, mas, devido escritores como Chinua Achebe e Camara Laye, eu passei por uma mudança mental em minha percepção da literatura.
Eu percebi que pessoas como eu, meninas com a pele da cor de chocolate, cujos cabelis crespos não poderiam formar rabos-de-cavalo, também podiam existir na literatura.
Eu comecei a escrever sobre coisas que eu reconhecia.
Bem, eu amava aqueles livros americanos e britânicos que eu lia. Eles mexiam com minha imaginação, me abriam novos mundos. Mas a consequência inesperada foi que eu não sabia que pessoas como eu poderiam existir na literatura.
Então, o que a descoberta dos escritores africanos fez por mim foi... Salvou-me de ter uma única história sobre o que os livros são.
Eu venho de uma família nigeriana convencional, de classe média. Meu pai era professor. Minha mãe, administradora. Então, nós tínhamos, como era normal, empregada doméstica, que frequentemente vinha das aldeias rurais próximas.
Então, quando eu fiz 8 anos, arranjamos um novo menino para a casa. Seu nome era Fide.
A única coisa que minha mãe nos disse sobre ele foi que sua família era muito pobre.
Minha mãe enviava inhames, arroz e nossas roupas usadas para sua família.
E quando eu não comia tudo no jantar, minha mãe dizia: 'Termine sua comida! Você não sabe que pessoas como a família de Fide não tem nada?'
Então, eu sentia uma enorme pena da família de Fide.
Então, em um sábado, nós fomis visitar a sua aldeia e sua mãe nos mostrou um cesto com um padrão lindo, feito de ráfia seca por seu irmão.
Eu fiquei atônita!
Nunca havia pensado que alguém em sua família pudesse, realmente, criar alguma coisa.
Tudo que eu tinha ouvido sobre eles eram como eram pobres, assim havia se tornado impossível, para mim, vê-los como alguma coisa além de pobres.
Sua pobreza era minha história única sobre eles.
Anos mais tarde, pensei nisso quando deixei a Nigéria para cursar universidade nos Estados Unidos.
Eu tinha 19 anos.
Minha colega de quarto americana ficou chocada comigo. Ela perguntou onde eu tinha aprendido a falar inglês tão bem e ficou confusa quando eu disse que, por acaso, a Nigéria tinha o inglês como sua língua oficial.
Ela perguntou se poderia ouvir o que ela chamou de minha 'música tribal' e, consequentemente, ficou muito desapontada quando eu pus para tocar minha fita da Mariah Carey.
Ela presumiu que eu não sabia como usar um fogão.
O que me impressionou foi que ela sentiu pena de mim, antes mesmo de ter me visto.
Sua posição para comigo, como uma africana, era um tipo de arrogância bem intencionada, piedade.
Minha colega de quarto tinha uma única história sobre a África. Uma única história de catástrofe. Nessa única história, não havia possibilidade de os africanos serem iguais a ela, de jeito nenhum.
Nenhuma possibilidade de sentimentos mais complexos do que piedade. Nenhuma possibilidade de uma conexão como humanos iguais.
Eu devo dizer que, antes de ir para os Estados Unidos, eu não me identificava, conscientemente, como uma africana. Mas nos EUA, sempre que o tema África surgia, as pessoas recorriam a mim. Não importava que eu não sabia nada sobre lugares como a Namíbia.
Mas eu acabei por abraçar essa nova identidade. E, de muitas maneiras, agora eu penso em mim mesmo como uma africana.
Entretanto, ainda fico um pouco irritada quando se referem à Áfrics como um país. O exemplo mais recente foi meu maravilhoso voo dos Lagos há 2 dias atrás, não fosse um anúncio de um voo da Virgin sobre o trabalho de caridade na 'Índia, África e outros países'.
Então, após ter passado vários anos nos EUA como africana, eu comecei a entender a reação de minha colega para comigo.
Se eu não tivesse crescido na Nigéria e se tudo o que eu conhecesse sobre a África viesse das imagens populares, eu também pensaria que a África era um lugar de lindas paisagens, lindos animais e pessoas incompreensíveis, lutando guerras sem sentido, morrendo de pobreza e AIDS, incapazes de falar por eles mesmos e esperando serem salvos por um estrangeiro branco e gentil.
Eu veria os africanos do mesmo jeito que eu, quando era criança, havia visto a família de Fide.
Eu acho que essa única história da África vem da literatura ocidental.
Então, aqui temos uma citação de um mercador londrino chamado John Locke, que navegou até o oeste da África em 1561 e manteve um fascinante relato de sua viagem.
Após referir-se aos negros africanos como 'bestas que não têm casas', ele escreve: 'Eles também são pessoas sem cabeças, que têm sua boca e olhos em seus seios.'
Eu rio todo vez que leio isso, e alguém devr admirar a imaginsção de John Locke.
Mas o que é importante sobre sua escrita é que ela representa o início de uma tradição africana de contar histórias no Ocidente. Uma tradicão da África Subsaariana como um lugar negativo, de diferenças, de escuridão, de pessoas que, nas palavras do maravilhoso poeta Rudyard Kipling, são 'metade demônio, metade criança'.
E então eu comecei a perceber que minha colega de quarto americana, deve ter, por toda sua vida, visto e ouvido diferente versões de uma única história.
Como um professor, que, uma vez, me disse que meu romance não era 'auenticamente africano'.
Bem, eu eatava completamente disposta a afirmar que havia uma série de coisas erradas com o romance, que ele havia falhado em vários lugares. Mas eu nunca teria imaginado que ele havia falhado em alcançar alguma coisa chamada autenticidade africana. Na verdade, eu não sabia o que era 'autenticidade africana'.
O professor me disse que minhas personagens se pareciam muito com ele, um homem educado de classe média.
Minhas personagens dirigiam carros, elas não estavam famintas. Por isso elas não eram auteticamente africanas. Mas eu devo, rapidamente, acrescentar que eu, também, sou culpada na questão da única história.
Alguns anos atrás, eu visitei o México saindo dos EUA. O clima político nos EUA àquela época era tenso. E havia debates sobre migração. E, como, frequentemente, acontece na América, imigração tornou-se sinônimo de mexicanos.
Havia históriaa infindáveis de mexicanos como pessoas que estavam espoliando o sistema de saúde, passando às escondidas pela fronteira, sendo presos na fronteira, esse tipo de coisa.
Eu me lembro de andar no meu primeiro dia por Guadalajara, vendo as pessias indo trabalhar, enrolando tortilhas no supermercado, fumando, rindo.
Eu me lembro que meu primeiro sentimento foi surpresa. E, então, eu fiquei oprimida pela vergonha. Eu percebi que eu havia estado tão imersa na cobertura da mídia sobre os mexicanos, que eles haviam se tornado uma coisa em minha mente: o imigrante abjeto.
Eu tinha assimilado a única história sobre os mexicanos e eu não podia estar mais envergonhada de mim mesma.
Então, é assim que se cria uma única história: mostre ao povo como uma coisa, coml somente uma coisa, repetidamente, e será o que eles se tornarão.
É impossível falar sobre única história sem falar de poder.
Há uma palavra, uma palavra da tribo Igbo, que eu lembro sempre que penso sobre as estruturas de poder do mundo, e a palavra é 'nkali'. É um substantivo que, livremente, se traduz: 'ser maior que o outro'.
Como nossos mundos econômico e político, histórias, também, são definidas pelo princípio do 'nkali'. Como são contadas, quem as conta, quando e quantas históricas são contadas, tudo, realmente, depende do poder.
Poder é a halidade de, não só contar a história de uma outra pessoa, mas de fazê-la a história definitiva daquela pessoa.
O poeta palestino Mourid Barghouti escreve: se você quiser destruir uma pessoa o jeito é começar em com 'em segundo lugat'.
Comece a uma história com flechas dos nativos americanos e não com a chegada dos britânicos, e você tem uma história totalmente diferente.
Comece a história com o fracasso do estado africano e não com a criação colonial do estado africano e você terá uma história totalmente diferente.
Recentemente, eu palestrei numa universidade onde um estudante disse-me que era uma vergonha que homens nigerianos fossem agressores físicos como a personagem do pai no meu romance.
Eu disse a ele que eu havia terminado de ler um romance chamado 'Psicopata Americano' e que era uma grande pena que jovens americanos fossem assassinos em série.
É óbvio que eu disse isso num leve ataque de irritação, mas nunca havia ocorrido pensar que, só porque eu havia lido um romance, no qual uma personagem era um assassino em série, que isso era, de alguma forma, representativo de todos os americanos.
E agora, isso não é porque eu sou uma pessoa melhor do que aquele estudante, mas, devido ao poder cultural e econômico da América, eu tinha muitas histórias sovre a América.
Eu tinha lido Tyler, Updike, Steinbeck e Gaitskill. Eu não tinha uma única história sobre a América.
Quando eu soube, alguns anos atrás, que escritores deveriam ter tido infâncias realmente infelizes para ter sucesso, eu comecei a pensar sobre como eu poderia inventar coisas horríveus que meus paus teriam feito comigo. Mas a verdade é que eu tive uma infância muito feliz, cheia de risos e amor, em uma família muito unida. Mas, também, tive avós que morreram em campos de refugiados. Meu primo Polle morreu porque não teve assistência médica adequada.
Um dis meus anigos mais próximos, Okoloma, morreu num acidente aéreo, porque nossos caminhões de bombeiro não tinham água.
Eu cresci sob governos militares repressivos que desvalorizavam a educação, então, por vezes, meus pais não recebiam seus salários.
E então, ainda criança, eu vi a geleia desaparecer do café da manhã, depois a margarina desapareceu, depois o pão tornou-se muito caro, depois o leite ficou racionado.
E, acima de tudo, um tipo de medo político normalizado invadiu nossas vidas.
Todas essas histórias fazem-me quem eu sou. Mas insistir somente nessas histórias negativas é superficializar minha experiência e negligenciar as muitas outras histórias que me formaram.
A única história cria estereótipo.
E o problema dos estereótipos não é que eles sejam mentira, mas que eles sejam incompletos.
Eles fazem uma história tornar-se a única história.
Claro, África é um continente repleto de catástrofes.
Há as enormes, como as terríveis violações do Congo. E há as depressivas, cono o fato de 5.000 pessoas candidatarem-se a uma vaga de emprego na Nigéria.
Mas há outras histórias que não são sobre catástrofes. E é muito importante, é igualmente importante, falar sobre elas.
Eu sempre achei que era impossível relacionar-me, adequadamente, com um lugar ou uma pessoa, sem me relacionar com todas as histórias daquele lugar ou pessoa.
A consequência de uma única história é essa: ela rouba das pessoas sua dignidade.
Faz o reconhecimento de nossa humanidade compartilhada difícil.
Enfatiza como nós somos diferentes, ao invés de cono somos semelhantes.
E, se antes de minha viagem ao México, eu tivesse acompanhado os debates sobre imigração de ambos os lados, dos EUA e do México?
E se minha mãe tivesse-nos contado que a família de Fide era pobre e trabalhadora?
E se nós tivéssemos uma rede televisiva africana que transmitisse diversas histórias africanas para todo o mundo?
O que o escritor nigeriano Chinua Achebe chama 'um equilíbrio de histórias'.
E se minha colega de quarto soubesse do meu editor nigeriano, Mukta Bakaray, um homem que deixou seu trabalho em um banco, para seguir seu sonho e começar uma editora?
Bem, a sabedoria popular era que nigerianos não gostam de literatura.
Ele discordava. Ele sentiu que pessoas que podiam ler leriam se a literatura se tornasse acessível e disponível para eles.
Logo após ele publicar meu primeiro romance, eu fui a uma estação de TV em Lagos, para uma entrevista. E uma mulher que trabalhava lá como mensageira veio a mim e disse: 'Eu, realmente, gostei do seu romance, mas não gostei do final. Agora, você tem que escrevee uma sequência, e isso é o que vai acontecer ...'
E continou a me dizer o que escrever na sequência.
Agora, eu não estava aoenas encantada, eu estava comovida.
Ali, estava uma mulher, parte das massaa comuns de nigerianos, que não se supunham ser leitores.
Ela não havia só lido o livro, mas ela havia se apossado delee sentia-se no direito de me dizer o que escrever na sequência.
Agora, se minha colega de quarto soubesse de minha amiga Fumi Onda, uma mulher destemida que apresenta um show de TV em Lagos, e que eatá determinada a contar as histórias que nós oreferinos esquecer?
E se minha colega de quarto soubesse sobre cirurgia cardíaca que foi realizada no hospital de Lagos na semana passada?
E se minha colega de quarto soubesse sobre a música nigeriana contemporânea?
Pessoas talentosas cantando em inglês e Pidgin e Igbo e Yorubá e Ijo, misturando influências de Jay-Z a Fela, de Bob Marley a seus avós?
E se minha colega de quarto soubesse sobre a advogada que, recentemente, foi ao Tribunal da Nigéria, para desafiar uma lei ridícula, que exigia que as mulheres tivessem o consentimento de seus maridos antes de renovarem seus passaportes?
E se minha colega de quarto soubesse sobre Nollywood, cheia de pessoas inovadoras fazendo filmes, apesar de grandes questões técnicas? Filmes tão populares que são, realmente, os melhores exemplos de que nigerianos consomem o que produzem.
E se minha colega de quarto soubesse da minha maravilhosamente ambiciosa trançadora de cabelos, que acabou de começar seu próprio negócio de vendas de extensões de cabelos?
Ou sobre os milhões de outros nigerianos que começam negócios e, às vezes, fracassam, mas continuam a fomentar ambição?
Toda vez que estou em casa, sou confrontada com as fontes comuns de iritação da maioria dos nigerianos: nossa infra-estrutura fracassada, nosso governo falho. Mas, também, pela incrível resistência do povo que prospera apesar do governo, ao invés de devido a ele.
Eu ensino em workshops de escrita em Lagos, todo verão. E é extraordinário pra mim ver quantas pessoas se inscrevem, quantad pessoas estão ansiosas por escrever, por contar histórias.
Meu editor nigeriano e eu começamos uma ONG chamada Farafina Trust. E nós temos grandes sonhos de construir bibliotecas e recuperar bibliotecas que já existem e fornecer livros para escolas estaduais que não têm nada em suad bibliotecas, e, também, organizar muitos e muitos workshops de leitura e escrita, para todas as pessoas que estão ansiosas para contar nossas muitas histórias.
Histórias importam. Muitas histórias importam.
Histórias tem sidi usadas para expropriar e tornar maligno. Mas histórias podem, também, ser usadas para empoderar e humanizar.
Histórias podem destruir a dignidade de um povo, mas histórias, também, podem reparar essa dignidade perdida.
A escritors americana Alice Walker escreveu isso sobre seus parentes do sul, que se haviam mudado para o norte. Ela os aoresentou a um livro sobrea vida sulista que eles tinham deixado para trás.
'Eles sentaram-ss em volta, lendo o livro por si próprios, ouvindo-me ler o livro e um tipo de paraíso foi reconquistado.'
Eu gostaria de finalizar com esse pensamento: 'Quando nós rejeitamos uma única história, quando percebemos que nunca há apenas uma história sobre nenhum lugar, nos reconquistamos um tipo de paraíso.
Grata." (Chiamamanda Adichie, em Palestra TED, julho2009)

segunda-feira, 16 de abril de 2018

ALEXANDER SUTHERLAND NEILL





GALILEU GALILEI - físico





RENÉ DESCARTES - filósofo



Descartes, "Cartesius" em latim.


"O bom senso é o que existe de melhor dividido no mundo, pois cada um ss julga tão bem dotado dele que ainda os mais difíceis de terem satisfeitos em outras coisas não costumam querê-lo mais do que têm." ("O discurso sobre o método", René Descartes)

"As maiores almas estão capacitadas aos maiores vícios como às maiores virtudes." ("O discurso sobre o método", René Descartes)

"Nem por isso menosprezei os exercícios com que nos entretínhamos na escola, e sabia que as línguas que aprendíamos são precisas para o conhecimento dos livros antigos; que a ingenuidade das fábulas desperta o espírito; que as ações grandiosas da História o elevam, e, lidas com discrição, auxiliam na formação do critério; que a leitura dos bons livros é o mesmo que conversar com as pessoas mais honestas dos séculos passados, com os seus autores, também uma palestra estudada em que estes nos apresentam os seus mais elevados pensamentos; que a eloquência possui forças e belezas incomparáveis; a poesia possui finezas e doçuras que fascinam; as matemáticas têm invenções sutilíssimas e servirão de muito, não apenas para satisfazer os curiosos como para tornar mais fáceis todas as artes e diminuir o trabalho dos homens; os escritos que cuidam dos costumes trazem muitos ensinos e exortações realmente úteis à virtude; a teologia ensina a maneira de alcançar o céu; a filosofia faculta-nos o meio de discorrer de modo verossímel a respeito de todas as coisas e fazer-se admirar pelos que não são tão esclarecidos; a jurisprudência, a medicina e as demais ciências dão honras e riquezas aos que as cultivam; e, por fim, é conveniente examiná-las todas ainda as mais supersticiosas e as mais falsas, para conhecê-las em seu exato valor e evitar enganos." ("O discurso sobre o método", René Descartes)

"A simples opinião de libertar-se de todas as opiniões já aceitas não é um exemplo que devam todos seguir." ("O discurso sobre o método", René Descartes)

Filme:

"Descartes" de Roberto Rosselink - em italiano, podendo ativar legenda em português:

GIORDANO BRUNO - padre




MARIA MONTESSORI - educadora, médica, pedagoga

Maria Montessori (Itália, 31/08/1870 - 06/05/1952). Viveu 82 anos.




"A primeira ideia que uma criança precisa ter é a da diferença entre o bem e o mal. E a prinvipal função do educador é cuidar para que ela não confunda o bem com a passividade e o mal com a atividade." (Maria Montessori)



"A preparação que nosso método exige do professor é o auto-exame, a renúncia à tirania. Deve expelir do coração a ira e o orgulho, deve saber hunilhar-se e revestir-se de caridade. Estas são as disposições que seu espírito deve adquirir, a base da balança, o indispensável ponto de apoio para seu equilíbrio. Nisso consiste a preparação interior: o ponto de partida e a meta." (Maria Montessori)



"A paz não escraviza o homem, pelo contrário, ela o exalta. Não o humilha, muito ao contrário, ela o torna consciente de seu poder no universo. E porque está baseada na natureza humana, ela é um princípio universal e constante que vale para todo ser humano. É esse princípio que deve ser nosso guia na elaboração de uma ciência da paz e na educação dos homens para a paz." (Maria Montessori)



"Ajude-me a crescer, mas me deixe ser eu mesmo." (Maria Montessori)



"A tarefa do professor é preparar motivações para atividades culturais, num ambiente previamente organizado, e depois se abster de interferir." (Maria Montessori)



"Para nós, as crianças revelaram que disciplina é resultado somente de um desenvolvimento completo, do funcionamento mental auxiliado pela atividade manual." (Maria Montessori)



"A criança ama tocar os objetos, para, depois, reconhecê-los." (Maria Montessori)


"A inteligência da criança observa amando e não com indiferença, isso é o que faz ver o invisível." (Maria Montessori)

"De todas as coisas, o amor é o mais potente." (Maria Montessori)


"Nenhum problema social é tão universal como a opressão de uma criança." (Maria Montessori)


"Prevenir a guerra é função dos políticos, estabelecer a paz é função dos educador." (Maria Montessori)


"Respeite todas as formas razoáveis de atividade na qual a criança se engaja e tente compreendê-la." (Maria Montessori)


"A essência da independência é ser caoaz de fazer algo por si mesmo." (Maria Montessori)

„A preparação que nosso método exige do professor é o auto-exame, a renúncia à tirania. Deve expelir do coração a ira e o orgulho, deve saber humilhar-se e revestir-se de caridade. Estas são as disposições que seu espírito deve adquiriri, a base da balança, o indispensável ponto de apoio para seu equilíbrio. Nisso consiste a preparação interior: o ponto de partida e a meta.“





SIGMUND FREUD - médico psiquiatra, psicanalista



Sigmundo Schlomo Freud nasceu na cidade de Freiberg, na Morávia em 06/05/1856 - 23/09/1939)


"Eu comecei a minha atividade profissional tentando trazer alívio aos meus pacientes neuróticos.
Fiz a importantes descobertas. Descobri alguns fatos importantes sobre o inconsciente." (Sigmund Freud)

"As pessoas não acreditaram nesses fatos e acharam minhas teorias moralmente ofensivas.
No fim, eu prevaleci, mas a batalha ainda não acabou." (Sigmund Freud)

Paciente Anna O. : "tratamento pela palavra."

"Um homem como eu não podd viver sem uma mania. Uma paixão devoradora, um talento. E eu descobri meu talento e é o trabalho. Eu não tenho limites. Meu talento é a psicologia." (Sigmund Freud)

"Alguns tristes segredos da vida estão sendo rastreados à suas origens. Atualmente, vivencio coisas que, como um terceiro, testemunhei em meus pacientes.
Há dias em que penso nisso como depressão, pois ainda não entendo nada sobre os sonhos, fantasias ou estado de ânimo.
E há outros dias em que um lampejo traz a coerência."

"O destino dele [Édipo] nos comove porque poderia ter sido o nosso. É o destino de todos nós, talvez dirigir o primeiro impulso sexual para nossa mãe e o primeiro ódio e desejo de morte contra nosso pai. Nossos sonhos nos convencem de que é assim."(Sigmung Freud)

"A psicanálise não era mais o produto de alucinação. Tinha se tornado uma parte valiosa da realidade." (Sigmund Freud)

Eros: pulsão de vida.
Tanatos: pulsão de morte.

Mulheres: "continente obscuro".




ANNA FREUD






BRONISLAW KASPER MALINOWSKI - antropólogo polaco




ALBERT EINSTEIN - físico




UMBERTO ECO





“As mídias sociais deram o direito à fala a legiões de imbecis que, anteriormente, falavam só no bar, depois de uma taça de vinho, sem causar dano à coletividade. Diziam imediatamente a eles para calar a boca, enquanto agora eles têm o mesmo direito à fala que um ganhador do Prêmio Nobel” (Umberto Eco)

domingo, 15 de abril de 2018

HERBERT VIANNA - compositor, músico




"Quando está escuro
E ninguém te ouve
Quando chega a noite
E você pode chorar
Há ums luz no túnel
Dos desesperados
Há um cais de porto
Pra quem precida chegar
Eu tô na lanterna
Dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar"
(Herbert Vianna)

HILDA HILST - poeta brasileira


Hilda Hilst foi vencedora do 26o. Prêmio Jabuti, em 1984, na categoria Poesia, com a obra "Cantares de Perda e Predileção".
Foi vencedora do 36o. Prêmio Jabuti, em 1994, na categoria Contos/Crônicas/Novelas, com a obr "Rutilo Nada".



"A pessoa não pode pensar em português. É bom pensar em inglês, em alemão, as pessoas aceitam. Em português, você pensar é uma coisa horrível, os editores odeiam, te cospem na cara." (Hilda Hilst, entrevista para TVCultura em 1990).

sexta-feira, 13 de abril de 2018

MARIELLE FRANCO - vereadora brasileira do PSOL

Imagem de divulgação


"Diversidade, mas em suma, resistência.
Inclusive, nesse momento, onde a democracia se coloca frágil, aonde se questiona se vai ter processo eleitoral ou não, aonde a gente vê todos os escândalos com relação ao Parlamento, falar das outras mulheres que lutam pela outra forma de fazer política num processo democrático é fundamental.

Inclusive, em tempos onde a justificativa da crise... (inaudível) obrigada, aonde a justificativa da crise na precarização, a dificuldade da vida das mulheres, é apresentada, mas com muita dificuldade real.

O tempo da escola, onde é que estão as vagas da creche que foi apresentada pelo Prefeito Marcelo Crivella, que iria ser ampliada, aumentada?

Aonde estão as educadoras e os educadores que não foram chamados ainda nos concursos?

Como ficam as crianças nesse período de intervenção ... enfim.

Não vem me interromper agora, né?
Mais homem fazendo 'homisse', meu Deus do céu... (recebe uma rosa de um homem) obrigada Ítalo, obrigada, amém, obrigada.

Obrigada aos vereadores, como falei antes e falo na Fiocruz no dia de hoje, as rotas da resistência nascem do asfalto. A gente recebe rosa, mas a gente vai estar com punho cerrado, também, e falando do nosso lugar de vida e de resistência contra os mandos e desmandos que afetam as nossas vidas.

Até porque não é uma questão do momento atual e, Vereador, na última semana em que falava sobre processo de violência sofrida pelas mulheres no carnaval, me questionava da onde eu tirava os dados apresentados.

As mulheres quando saem as ruas na manifestação, 08 de março, daqui a pouco, na Candelária, fazem porque, entre 83 países, o Brasil é o sétimo mais violento. E aí, volto a repetir, dados da Organização Mundial de Saúde.

Esse quadro segue piorando, aumentando, 6,5 no último ano, por dia, são 12 mulheres assassinadas no Brasil. O último dado, que a gente tem no Estado do Rio de Janeiro, figuram de 13 estupros por dia.

[Alguém grita na plateia: "Viva Ustra!"]

Essa é a relação com a violência contra as mulheres.

A gente tem um senhor que está defendendo a ditadura e falando alguma coisa contrária a isso?!

Eu peço que a presidência da Casa, no caso de maiores manifestações que venham atrapalhar a minha fala, assim proceda como a gente faz quando a tribuna interrompe qualquer vereador.

Não serei interrompida!
Não aturo interrompimento dos vereadores desta Casa, não aturarei de um cidadão que vem aqui e não sabe ouvir a posição de uma mulher eleita!
Presidente da Comissão (inaudível) da Casa.

[Pressidência pronuncia-se]

Obrigada. Não, imagina.

[Presidência pronuncia-se determinando que os seguranças fiquem atentos a tais peeturbações]

Obrigada Presidenta Tânia, até porque sabemos que, infelizmente, eses casos não será a última, nem a primeira vez, mas o empate para quem vem da favela, e minha fala está falando da violência contra as mulheres nesses 20 minutos, nós somos violadas e violentadas há muito tempo e em muitos momentos.

Nesse período, por exemplo, onde a intervenção federal se concretiza na intervenção militar, eu quero saber como ficam as mães e familiares das crianças revistadas.

Como que ficam as médicas que não podem trabalhar nos postos de saúde. Como que ficam as mulheres que não têm acesso à cidade.

Essas mulheres são muitas. São mulheres negras, mulheres lésbicas, mulheres trans, mulheres camponesas, mulheres que constrõem esta cidade, aonde diversos relatórios, querendo os senhores ou não, apresentam a centralidade e a força dessas mulheres, mas apresentam, também, os números como o (inaudível) do dossiê de Lesbocídio, que, no ano de 2017, houve uma lésbica assassinada por semana.

Lesbocídio é um conceito que as mulheres lésbicas estão cunhando, assim como nós avançamos no debate com relação ao homicídio impetrado por mulheres que constituiam o feminicídio, dados que mostram a realidade absurda, mas que, sim, vitima a nossa diversidade.

As mulheres negras, por exemplo, quando passam na rua, ainda tem homem que tem a ousadia de falar do quadril largo, da bunda grande, do corpo como se a gente estivesse no período de escravidão.

Não estamos, querido.
Nós estamos no processo democrático. Vai ter que aturar mulher negra, trans, lésbica, ocupando a diversidade dos espaços.

(Inaudível), por exemplo, faz alusão ao militarismo, tem a audácia de vim querer gritar no processo da República Democrática hoje.

Nós rejeitamos, nesta Casa, o que poderia ser o processo de armamento. Outros municípios negaram.

Não tem eco o lugar aonde, nem a Polícia Militar está hoje preparada para utilizar arma de fogo e, para contextualizar, alguém viu o que aconteceu na Praça São Salvador ontem?
Pois é.

Felizmente, os guardas municipais que estavam lá, que não estavam armados, correram para se proteger assim como todos os outros cidadãos.

Porque se ali tivesse sacado arma de fogo, certamente, teriam sido assassinados e perderíamos mais vidas dos servidores públicos da Cidade do Rio de Janeiro.

É por isso que homens e mulheres que pensam no processo democrático são contrários ao que pode vitimar ainda mais a nós, população da Cidade do Rio de Janeiro, contrário a esse argumento.

Em termos de violência, de negação de direitos, mais armas vai ser retiradas de direito.

A condição, a saída são condições dignas de trabalho pra esses trabalhadores e trabalhadoras.

E por essas e outros e vários motivos que a gente defende, sim, a presença de mais mulheres.

Queria saudar a presença da Vereadora Rosa Fernandes, uma referência, por mais que tenhamos divergências, diferenças de partido, é uma mulher que me acolheu, recebe, trata com o respeito devido.

A Vereadora Tânia Bastos falou novamente, fico feliz (inaudível) mulheres na luta.

O movimento que nós fizemos com mais mulheres no espaço de decisão é pra que as políticas públicas entendam porquê de um vagão necessário em tempos de assédio. É pra quê nós possamos falar de mobilidade a partir da perspectiva de gênero. É pra quê a gente possa falar de economia solidária.

Saudadas da Edjane, da Cristina, da Juliana, da Simone, das mulheres que aqui estão, da Renata Stuart, enfim, do meu corpo de assessoria, das mulheres que constrõem esse mandado, elaboram essa política bo afeto.

É, todas elas, Naldo. O mandato é composto, não só, elas não são todas elas da equipe, mas o mandato é composto 80% de mulheres, porque a gente entende que o lema de que a gente fala de que 'uma mulher sobe puxa a outra' precisa ser concretizado.

Uma escritora que eu gosto muito chamada Yogananda fala que só vai ser alterado se as mulheres que estão no espaço de poder, de fato, trouxerem, derem o pé, abraçarem, acolherem, construírem com outras mulheres.

Se esse Parlamento é formado apenas por 10, 3% de mulheres, nós somos a maioria na rua. E sendo a maioria na rua somos forças exigindo dignidade e o respeito das identidades aonde, infelizmente, o que está colocado aí nos vitima ainda mais.

O lema desse ano que daqui a pouco estaremos na Candelária, um dos lemas do que a gente coloca, sim, de valorização da vida das mulheres é quando as mulheres internacionalistas falam 'pára' na greve internacional; é quando mulheres falam, sim, nós somos diversas, mas a gente não está dispersa, não.

A gente está construindo uma sociedade que, de fato, sendo a base da pirâmide, constrói essa cidade, assim como construiu a Maestrina Chiquinha Gonzaga que, daqui a pouco, no final do dia, nós estaremos, aqui, felicitando homens; nós, homens; nós, os parlamentares, nós, mulheres; estaremos feicitando, aqui, com a medalha Chiquinha Gonzaga, a Dida, que é uma mulher que faz política com afeto, gastronomia, que organiza o lugar de resistência na Praça da Bandeira, aonde esse lugar das mulheres negras potente de encontro, com a Dida, pára.

E pra encerrar, eu gostaria de reforçar e dizer, das mulheres negras que são nossas referências, de citar a Audre Lorde, que é uma mulher negra, lésbica, escritora caribenha, com origem caribenha, mas dos Estados Unidos, feminista e ativista pelos direitos civis:
'Eu não sou livre enquanto outra mulher for prisioneira, mesmo que as correntes delas sejam diferentes das minhas.'

Por isso, nós vamos juntas lutando contra toda a forma de opressão. Tem uma diversidade de luta, na pauta pela vida das mulheres, na pauta pela legalização do aborto, na pauta pela luta das maternidades, da cultura, do empreendedorismo, das mulheres da Zona Oeste, e, acho que é fundamental agradecer, nesse final, nominalmente, a Elaine, a Júlia, Vitória, Mônica, Fernanda, a Fabíola, Mariana, Alana, Lussana, a Priscila, Renata, Iara, Bruna, Rogéria, Natália e Luna.
As mulheres que constrõem esse história, que estão junto comigo.

[Presidência manifesta-se]

Quero agradecer a Vereadora Tânia Bastos."

[Coro de mulheres na tribuna: 'Nenhuma a menos, juntas venceremos!'
A nossa luta é todo dia, porque mulher é maioria!']"

(Marielle Franco, em discurso na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, no Dia das Mulheres, 08/03/2018, último antes de seu falecimento.)

(Obs.: Transcrição pelo blog "inscrituras.blogspot.com" de áudio do discurso, conforme proferido "ipsis literis". Os trechos/palavras inaudíveis se deram em decorrência do barulho na tribuna.)

HENRI BERGSON - filósofo e diplomata francês




WILHEM REICH - austríaco médico, cientista, psicanalista, pesquisador da energia orgônica




"Fiz injustiça ao descobrir a força da natureza essencial e praticamente a coloquei disponível, aquela que, ao longo de milhares de anos, foi chamada, em muitas línguas, de Deus.
Deus se tornou algo terreno tocável e compreensível dentri do coração e espírito humanos.
Não há descoberta científica que tivesse provocado nos homens sensações de medo e ira, tais como esta, que atuassem como ameaça nas profundezas de sua constituição emocional." (Wilhelm Reich)

"É preciso conhecer a atmosfera na sexologia e psiquiatria de Freud para entender o entusiasmo e alívio que se apossava de mim quando eu o encontrava.
Freud era diferente, sobretudo simples na atuação.
Os outros desempenhavam algum papel no comportamento afetado, o professor, o grande conhecedor de pessoas, o ilustre cientista.
Freus falou comigo como uma pessoa totalmente comum e tinha os olhos ardentemente espertos.
Eles não penetravam os olhos dos outros em pose visionária, no entanto, olhavam apenas realmente e de verdade para dentro do mundo." (Wilhelm Reich)

"O processo sexual, em outras palavras, o processo de desejo biológico expansivo, é simplesmente o processo produtivo da vida!
Isto é muita coisa de uma só vez e soa quase simples demais.
Esta simplicidade forma o segredo que alguns farejam em meu trabalho." (Wilhelm Reich)

"A neurose é um adoecimento em massa, uma epidemia do tipo endêmicoe não um capricho de senhoras mimadas, como, mais tarde, foi afirmado na luta contra a psicanálise.
Às neuroses da população trabalhadora só falta a fineza cultural.
Eles são grossos, rebelião encoberta contra os massacres mentais que a todos domina." (Wilhelm Reich)

"Os locais de orientação estavam lotados.
Primeiro, vinham sobretudo meninas e mulheres engravidadas recentemente.
Estas mães estavam completamente incapacitadas, exceto de dar a luz, de cuidar, de educar e de não matá-los a pauladas.
A luta política entre os grupos paramilitares e conservadores tornava-se cada vez mais violenta.
Em uma passeata socialista, um pai com seu filho é baleado.
Quando os criminosos são inocentados, em 15 de julho de 1927, surgem em Viena revoltas violentas nas quais o palácio da Justiça é incendiado por uma multidão furiosa e a polícia arbitrariamente em 89 trabalhadores.
Quando eles estavam a 50 passos dos espectadores, o comandante abriu passagem e deu ordem de fogo.
Eu ainda vi como alguns policiais levantaram os revólveres e atiraram para o alto.
Mas muitos atiraram na multidão. Ela se dispersou. Dúzias estavam deitados no chão. Tive, novamente, a sensação: 'máquinas sem sentido', mais nada.
Sem sentido e razão, um mecanismo automático que, às vezes, dispara, outras não. E fomos dominados por isso.  Isso governava e determinava quem e quando eu podia amar, quem e quando não. Homens-máquina!" (Wilhelm Reich)

"É preciso conhecer a atmosfera na sexologia e psiquiatria de Freud para entender o entusiasmo e alívio que se apossavam de mim quando eu o encontrava.
Freud era diferente, sobretudo simples na atuação.
Os outros desempenhavam algum papel no conportamento afetado, o professor, o grande conhecedor de pessoas, o ilustre cientista.
Freud falou comigo como uma pessos totalmente comum e tinha olhos ardentemente espertos.
Eles não penetravam os olhos dos outros em pose visionária, no entanto, olhavam apenas realmente e de verdade para dentro do mundo." (Wilhelm Reich)

"A carapaça de caráter [encouraçamento] serve, de fato, ao homem como proteção necessária contra decepções, mas pode, também, prejudicá-lo.
O caráter neurótico tem uma carapaça forte demais que represa sua energia sexual deixando-o agir irracionalmente e tornando-o inflexível.
Este caráter de carapaça manifesta-se, também, em postura corporal tensa e respiração curta.
Comparei a estratificação de caráter com depósitos de camadas geológicas, que também é história congelada.
Um conflito que em uma determinada idade foi colocado para fora deixa regularmente uma marca para trás no ser.
Esta marca revela um endurecimento do caráter." (Wilhelm Reich)

"A objeção, que haveria um monte de neuróticos genitais saudáveis fez com que eu olhasse a saúde genital mais de perto.
Quanto mais exatos meus doentes descreviam o comportamento e a vivência no ato sexual, tanto mais firme tracei a convicção clínica de que todos, sem exceção, são fortemente perturbados.
A análise exata das fantasias durante o ato resultou, na maioria das vezes, em atitude sádica ou pura.
O ato significava perfurar, dominar ou conquistar a mulher.
Eles queriam provar justamente sua potência ou ser admirados pela duração em posição ereta.
Mas, na ejaculação, elas vivenciavam falta de desejo, pouco desejo ou até mesmo o contrário, nojo e repugnância." (Wilhelm Reich)

"Em resumo, pode se dizer o seguinte sobre l caráter humano: ele é estruturalmente um ser vivo em três camadas.
Na superfície, ele usa a máscara artificial do autocontrole da educação obrigatoriamente falsa e da sociabilidade forjada.
Com isso, ele cobre a segunda camada, o inconsciente freudiano, no qual são mantidos presos sadismo, cobiça, lascívia, inveja, perversão de todos os tipos etc., sem perder, no entanto, a menor energia.
A segunda camada é o produto de arte da cultura sexual negada, e é sentida geralmente conscientemente só como algo interno vazio e estéril.
Na terceira camada, no cerne biológico, vivem e atuam a sociabilidade e a sexualidade naturais, a satisfação no trabalho e a capacidade de amar espontâneas, a única esperança que o homem tem, para enfrentar, algum dia, a miséria social." (Wilhelm Reich)

"O pequeno-burguês reacionário descobre-se no Führer no Estado autoritário ele se sente devido a esta identificação como defensor do povo, da nação, o que não evita que ele, ao mesmo tempo, também, devido a esta identificação despreze a massa e se oponha individualmente a ela.
Sua situação material e social o sufoca tanto na ideia crescente do domínio e da genial liderança que ele esquece em momentos apropriados como ele se afundou completamente na submissão sem sentido e indeterminada." (Wilhelm Reich)

"É uma grande alegria, mas também uma mudança total da vida regularmente tranquila e retirada.
Eu descobri, sobretudo, que um bebê é um ser vivo completamente desenvolvido e que os grandes biofísicos muito pouco sabem o que um bebê quer realmente expressar.
Em segundo lugar, achei que o bebê nasce sem um sinal de irracionalismo.
Há sempre um motivo quando ele chora.
Ele nunca chora sem motivo, quer entendamos ou não." (Wilhelm Reich)

"Conclusão: após 18 anos de trabalho científico duro, após 25 anos sem pátria e peregrinação, sem pátria e sem passaporte, um judeu emigrado, sexólogo, cientista, socialista, perdeu os filhos sem apoio organizacional e científico banido como charlatão, vigarista e impostor abandona por dezenas de alunos sem um vintém, sem perspectivas para o sucesso em vida e, mesmo assim, eu descobri a vida." (Wilhelm Reich)

"O terapeuta orgone conhece as funções corporais das emoções.
É surpreendente como a solução de contrações musculares não só liberta a energia vegetativa, mas a ultrapassa reproduzindo aquela situação na memória, na qual a repressão do impulso se impõs.
Cada contração muscular contém a história e o sentido de seu surgimento." (Wilhelm Reich)

"E há outra e ainda mais valiosa maneira de controlar as emoções.
Modifique a resposta, em vez de se habituar a enervar-se. Você pode substituir, pode modificar sua resposta, vendo o humor na situação.
Que bem faz ficar zangado com isso?" (Wilhelm Reich)

"Os bions são pré-estágios do vivente, formações da passagem da imobilidade anorgânica para a mobiludade orgânica e cultivável.
Pequenas bolhas se desintegram em cada matéria estufada.
Formações de passagem da não vida para a vida." (Wilhelm Reich)

"Eu lidava evidentemente com uma energia biológica específica desconhecida e efetiva. A energia recebeu o nomede orgone. Esta designação cobria tanto historicamente sua descoberta, por meio da pesquisa do orgasmo, como também carregava o efeito biológico de substâncias de origem orgânica.
Energia orgone existe dentro e fora de nós.
O universo, consequentemente, não é vazio como a física clássica supõe. No entanto, preenchido com a energia cósmica pulsante." (Wilhelm Reich)

"Expliquei a ele [Einstein], grosso modo, a desintrgração da matéria de bions e a descoberta da radiação orgone.
Não só cada fato era novo para ele, ele também ficou cada vez mais interessado e entusiasmado." (Wilhelm Reich)

"Precisamos perguntar se o desconhecimento do vivente era apenas o resultado de uma técnica do pensar deficiente e de resultados de pesquisa insuficientes ou se era o resultado de um constrangimento de caráter, por assim dizer, propósito inconsciente." (Wilhelm Reich)


Documentário indicado de Reich:

THOMAS SOWELL - economista e sociólogo negro




"Acredita-se em certas coisas porque são comprovadamente verdadeiras. Mas acredita-se em muitas outras simplesmente porque foram afirmadas repetidamente." (Thomas Sowell)

"Uma falácia é que a família sem pai tão predominante entre negros hoje em dia é um legado da escravidão. Famílias não eram reconhecidas sob a escravidão. Isso ignora o fato de que o problema piorou muito em gerações de negros bem distantes da escravidão do que em gerações de negros muito mais próximos da escravidão." (Thomas Sowell)

"Racismo é uma atitude dentro da cabeça das pessoas. Discriminação é um ato explícito realizado no mundo real.
Não apenas com negros, você vê a mesma coisa com judeus nos séculos anteriores. A parte dos Estados Unidos que tinha mais discriminação contra os negros - o Sul, é onde trabalhadores negros de construção civil eram muito mais comuns do que eram no Norte.
Já no século XX, muita gente não sabe que, no Sul, os negros eram os trabalhadores en construção civil." (Thomas Sowell)

"Raça é usada como um dispositivo de seleção para tomada de decisão mesmo por quem não é racista. Por isso, empregadores podem relutar em contratar homens jovens negros porque esses empregadores estão cientes da alta proporção daqueles que já foram presos ou encarcerados. Mesmo que o empregador não tenha antipatia a pessoas negrad como tal e prontamente contratem homens negros mais velhos ou mulheres negras." (Thomas Sowell)

quinta-feira, 12 de abril de 2018

ALEXIS DE TOCQUEVILLE




"Quando o passado não ilumina o futuro, o espírito vive em trevas.“ (Alexis de Tocqueville)

"Quando o passado não ilumina o futuro, o espírito vive em trevas.“ (Alexis de Tcoqueville)

"Existem hoje na terra dois grandes povos que, a partir de pontos diferentes, parecem avançar para o mesmo objetivo: são os russos e os anglo-americanos. Ambos cresceram no escuro, e quando a atenção da humanidade foi dirigido em outros lugares, eles são subitamente colocado na linha da frente das nações eo mundo aprendeu sobre o tempo, a sua existência e sua grandeza. Todas as outras nações parecem ter atingido quase os limites chamou a natureza, e só tinha de manter, mas eles estão crescendo: todos os outros são presos ou avançar com extrema dificuldade; caminham sozinhos com facilidade e rapidez ao longo de um caminho cujo limite ainda não é conhecido." (Alexis de Tocqueville)

"Despotismo pode governar sem fé, mas liberdade não pode. Religião é muito mais necessária nas repúblicas que se estabeleceram em cores brilhantes, que na monarquia que eles atacam, e é mais necessária nas repúblicas democráticas do que em qualquer outra. Como será possível aquela sociedade escapar da destruição, se o nó moral não é fortalecido em proporção ao quanto o nó política é relaxado? E o que pode ser feito com pessoas cujos próprios mestres são, ou se eles não são, submissos à Divindade?" (Alexis de Tocqueville)

"A liberdade da imprensa não faz sentir o seu poder apenas sobre as opiniões políticas, mas também sobre todas as opiniões dos homens. Não modifica somente as leis, mas os costumes (...) Amo-a pela consideração dos males que impede, mais ainda do que pelos bens que produz." (Alexis de Tocqueville)

"Ceio que, em qualquer época, eu teria amado a liberdade; mas, na época em que vivemos, sinto-me propenso a idolatrá-la." (Alexis de Tocqueville)


sábado, 7 de abril de 2018

BRUNA TAVARES - empresária do ramo da beleza


Imagem de www.pausaparafeminices.com

"Mas eu confesso pra vocês que várias vezes eu pensei em deletar o blog. Afinal de contas, ele já tinha alcançado o seu objetivo número um que era conseguir um emprego pra mim, né?!
Então pra que que continuar com blog, né? Na época não tinha a profissão blogueira, não tinha blogueira ganhando dinheiro, fechando contrato, indo pra evento, recebendo press kit... Não tinha nada disso. Então pra que gastar meu tempo com algo que não traria futuro, que não traria benefícios." (Bruna Tavares)

"Só que eu estava apaixonada pelo blog, apaixonada por vocês, eu amava maquiagem e eu queria muito conversar de maquiagem com alguém. Vocês foram esse alguém. Muito obrigada por estarem lá. Vocês fizeram eu continuar." (Bruna Tavares)

"Tinha dias que eu saía 5 da manhã de Campinas e voltava 8 da noite pra Campinas. No fim de semana da folga que eu produzia os conteúdos fo blog e assim eu fui levando." (Bruna Tavares)

"Vou agarrar a oportunidade desse batom com todas as forças, vai ser a oportunidade da minha vida. E foi." (Bruna Tavares)

"Olha, eu não quero receber a comissão em dinheiro, eu quero receber tudo em batom! Bem loka, né?! Mas foi o que eu fiz.
Se eu precisava do dinheiro? Mas é claro que eu precisava, só que eu já tinha meu emprego, meu salário, meu marido também. E a gente se virava com aquilo. Dinheiro que vinha do blog era um extra, eu não levava ele a sério! Eu até preferia não me apegar a esse dinheiro do blog por achar momentâneo." (Bruna Tavares)

"E essa foi a melhor ideia que eu tive, e eu agradeço muito por essa Bruna ter sido assim tão desapegada, focada, pé no chão! Porque essa Bruna me trouxe aqui e é essa Bruna que eu sou até hoje! Eu nunca me esqueço disso." (Bruna Tavares)

"Até que minha chefe disse: 'Bruna, vai viver o Pausa, olha o que você está fazendo! Se dedique a isso. Mas também, se quiser ficar aqui, saiba que você pode crescer muito, porém vai trabalhar tanto que talvez não concilie mais as duas coisas. Que vai ser uma pena. Pensa aí. De todo jeito as portas sempre estarão abertas.' Aquilo que a Sandra me disse foi um choque de realidade para mim. Foi a primeira vez que eu tive que pensar, tive que pensar em escolher." (Bruna Tavares)

"A melhor equipe, as melhores risadas e por isso também doeu tanto dizer adeus. Mas lá estava eu de novo, arriscando, tentando, errando, sei lá, só sei que eu fiz e eu acho que acertei!" (Bruna Tavares)

"Que louco, né?! Uma coisa que eu jamais imaginava, que era uma dificuldade pra mim, virou a minha profissão." (Bruna Tavares)

"Aí você me conta que eu mudei sua vida, que você tem mais auto-estima, que você está mais feliz. Aí você me mostra o batom que você mais gosta, tira da bolsa e me mostra, é tão fofo e tão grandioso, fico tão feliz e emocionada." (Bruna Tavares)

"Caramba, anos e anos depois, tudo valeu a pena. As escolhas, as inseguranças, tudo valeu a pena. E tudo isso porque, um dia, eu não sabia como conseguir um emprego, porque eu me sentia inferiorizada, com menos currículo, com menos contatos, com nada de contato. E eu acreditei, mesmo que um pouquinho, sabe aquele pouquinho de fé que eu tive fez com que eu criasse o blog e o blog foi a minha voz. Vocês foram a minha voz. Mas muito mais do que isso, ele me trouxe vocês, ele me trouxe o mundo, ele me trouxe de novo a vontade de sonhar, de acreditar. Ele me trouxe o meu amor-próprio, que estava um pouco esquecido." (Bruna Tavares)

"Não espere você alcançar uma perfeição que não existe para iniciar algo, ninguém nasce sabendo e o aprendizado diário é o que nos faz crescer, melhorar, evoluir.
O importante é você começar.
Pode te faltar muitos recursos, mas aos poucos você consegue! Acredita, tenha aquele pinguinho de fé que vai acontecer.
Porque o mais importante está dentro de você, usa a sua vontade pra fazer a diferença, pra criar algo possível, dentro do que você consegue, até que, de repente, você chega no que era então impossível.
É a sua vontade que vai brilhar os olhos das outras pessoas. E as maldades que você vai encontrar no caminho, que você vai encontrar no caminho, faz parte, pensa que são pedrinhas, e que você vai recolher todas elas pra construir o seu castelo.
Mas começa hoje, para de colocar empecilho atrás de empecilho porque o tempo passa e ele não está nem aí pros empecilhos.
E o futuro está te esperando, porque o futuro precisa que o hoje floresça para que ele exista." (Bruna Tavares)

"Se arrisque, acredite, nunca se sinta menos porque minha amiga, meu amigo...
Os últimos podem ser os primeiros, eu sou prova disso. Mas isso só depende de você. Não foi sorte, não foi dom, não foi contatinho, foi muito trabalho, vontade e amor por maquiagem que me trouxeram até aqui e foi também o carinho de vocês. Um carinho de graça, vocês me mantiveram e me mantém aqui até hoje, por isso muito obrigada!" (Bruna Tavares)

"E pensa assim, não vai ser rápido, talvez não seja fácil, mas é essa caminhada que vai te trazer um monte de história legal pra você contar, tipo as minhas, e isso é a sua vida.
Não desperdice ela por insegurança ou por achar que você não tem recursos, por medo do que os outros vão pensar... por medo do que você vai pensar. Porque a gente tem um medo próprio, né." (Bruna Tavares)

"Se joga, amiga! Você é dona, proprietária do seu destino. Vai lá reinar, minha amiga, meu amigo, porque você pode, você merece, você consegue." (Bruna Tavares)