quinta-feira, 26 de outubro de 2017
LUIZ FELIPE PONDÉ - filósofo
Imagem de internet
"A virtude é sempre silenciosa, porque é tímida na verdade, insegura com relação à própria natureza." (Luiz Felipe Pondé)
"Deus está no detalhe." (Luiz Felipe Pondé)
"As mulheres erotizam o intelecto masculino." (Luis Felipe Pondé)
"Inteligentinho vai junto com o bonzinho e bonitinho. São características que, normalmente, fazem, assim, a santa trindade da babaquice.
O inteligentinho, portanto, o bonzinho e o bonitinho, é alguém que tem certeza que é uma pessoa mais evoluída.
Se você tem certeza que você é mais evoluído que a maioria, você é inteligentinho.
Se essa maior evolução que você identifica em você é porque você, por exemplo, sabe que você está a favor dos mais pobres, você sabe que a sua vida inteira é dedicada a fazer com que o mundo fique melhor, que as ideias que brotam daquilo que você acha o fundo da sua inteligência - lembre[-se] de uma coisa: o inteligentinho só leu uns três livros, está bom?! Se você leu mais que três livros há uma chance que você não seja tão inteligentinho assim.
Mas voltando ao que eu estava dizendo, se você tem certeza que as suas ideias brotam do fundo da sua inteligência ou do seu coração, de uma forma orgânica, e que ao mesmo tempo em que você está super preocupado com a desigualdade social, você é uma pessoa que sofre muito quando pensa, sei lá, em refugiados da África, ou quando você pensa nas vaquinhas que sofrem por aí, mas, no fundo, no fundo, você não é capaz de suportar ninguém durante muito tempo no seu pé, né?!
Se você tem certeza que você ama a humanidade, mas você não quer ter filhos, a chance de você ser inteligentinho é enorme.
Então você vai percebendo, né, que esse diagnóstico, ele não é tanto alguma coisa que fale da sua capacidade de compreensão do mundo. Na verdade, o inteligentinho é aquela pessoa que tem certeza que compreende a totalidade do mundo.
E como ele tem certeza que compreende a totalidade do mundo e que essa compreensão da totalidade faz com que ele seja uma máquina a favor do bem, é por isso que ele é um inteligentinho, ou seja, ele não tem nada de inteligente.
Me parece que a possibilidade mínima de uma certa inteligência passaria por você ver, primeiro que você não é uma pessoa evoluída coisa nenhuma, você está atolada nas coisas que a humanidade está desde o paleolítico; você é uma pessoa razoavelmente insegura; quando você ama alguém você não consegue dormir, você tem medo de ser traído ou traída; você é uma pessoa que não tem muita certeza das coisas que vai fazer.
Com certeza, o inteligentinho é alguém que tem certeza que se conhece. Conhece o seu eu verdadeiro, seu eu profundo, é alguém que tem ideias muito claras e distintas. Ele não é racista, ele não é sexista, ela é feminista, ela não tem nenhuma dúvida quanto à sua emancipação, ou seja, o inteligentinho é aquele tipo de pessoa que, ao contrário de seu evoluído, é o tipo de pessoa clássico que atrapalha a humanidade.
(Luiz Felipe Pondé - Vídeo "Como saber se sou um inteligentinho(a)?", de 09/11/17)
"Educação é ajudar as pessoas a aprenderem a lidar com a humanidade dela." (Luiz Felipe Pondé - Vídeo "Qual o verdadeiro sentido da educação?", de 13/11/17)
"A educação não deve ser feita para aumentar nossa autoestima, mas para nos ajudar a enfrentar nossa atormentada humanidade." (Luiz Felipe Pondé)
"Há, sim, uma possibilidade de pais e mães deixarem de amar filhos e filhos deixarem de amar pais e mães, mas isso é, quase sempre, uma tragédia." (Luiz Felipe Pondé)
"Essa síndrome de esgotamento absoluto [burnout], ela é fruto, digamos assim, duma demanda contínua sobre as pessoas de que tudo tem que dar certo, a obrigação do sucesso, o sentimento de que você nunca pode parar." (Luiz Felipe Pondé)
"Eu acho que a era das mídias sociais deu voz a gente que, na verdade, não sabe nada de nada e começa a existir porque consegue falar no seu Facebook, eu, também acho, que, se você for uma pessoa super cabeça, inteligente e culta, isso não garante que você não seja, no final das contas, um belo imbecil." (Luiz Felipe Pondé em vídeo de 16/04/18, "A acessibilidade das mídias sociais")
"Por que as pessoas precisam do tempo e distância para se arrependem?
Olha, eu diria pra você que eu não acho que é só pra se arrepender, não. Eu acho que o que a gente precisa de tempo e de distância, pra ter uma percepção um pouco mais detida e um pouco mais cuidadosa das coisas.
E aí, a gente, dentro desse assunto, a gente pode refletir, por exemplo, sabe quando tem essas pesaoas que acham, se pega um aluno de 15, 16 anos e acha lindo que ele critique o mundo... Fala a verdade!
Quando você tem 15, 16 anos, se você for uma pessoa interessada, você, de fato, vai conseguir amealhar algum pequeno repertório. E eu não dúvido, se você for inteligente e tiver acesso.
Mas a tal da experiência dr vida, que é aquilo que você aprende só quando você fracassa, aquilo que você tem sucesso e descobre que você é um boçal, porque você tem sucesso, que aquilo que você aprende quando você ganha dinheiro e descobre que, de repente, muita gente está interessado porque você tem dinheiro, certo? Ou ao contrário, que você descobre que, no fundo, você não tem ninguém perto de você, porque você perdeu dinheiro. Esse tipo de experiência, né, ou que vocé descobre, por exemplo, que é mais fácil você querer salvar o mundo do que arrumar seu quarto, porque arrumar o seu quarto é muito mais difícil de salvar a África, porque, na verdade, você não tem nada a ver com a África. Esse tipo se experiência que está contida no cotidiano, no concreto, naquilo que mostra para você seus limites e suas ambivalências, isso aparece de forma mais clara quando você tem a possibilidade de olhar isso de um modo mais amadurecido, né?!
E, aqui, eu acho que essa distância no tempo e no espaço, ela favorece e, de certa forma, ela é o próprio amadurecimento.
Por isso, quando você olha uma coisa na distância do tempo, isto significa que, pelo menos, algum tempo passou, e que, portanto, você não está naquele mesmo lugar no tempo que você estava quando você pensou ou fez aquilo, né?!
Por isso que a ideia de crítica, na origem grega, esta muito associada a olhar uma coisa de longe, porque, também, quando você se afasta no espaço, você é capaz de ter uma concepção daquilo num tempo maior, você enxerga mais o lugar em que aquilo está, você tem uma visão mais ampla, né, você tem uma visão, um espaço mais amplo e percebe extamente onde está aquela árvores, onde está aquela casa ou aquilo que você realizou.
Por isso que tem algumas empresas, eu acho muito interessante essa técnica, que, quando você quer que um conselho, por exemplo, um grupo de executivos emita alguma opinião, você dá o assunto para eles e você diz que só vão discutir isso no dia seguinte, ou dois dias depois. Porque, inclusive, se a pessoa falar uma cagada, uma besteira, depois que ela falou, ela vai ficar orgulhosa e não vai querer voltar atrás.
Então se ela não tiver falado, logo no primeiro momento e ela tiver dormido, como se fala em inglês, em cima do assunto, no dia seguinte, ela pode pensar aquilo melhor.
É por isso que você não deve tomar decisões, assim, no calor, aquilo que está acontecendo.
É claro que em algumas decisões acontece isso, mas se você olha de um modo um pouco mais distante, você resfriou um pouco mais o sangue, você é capaz, inclusive, de se ver no cenário.
Eu acho que, antes de tudo, ver uma coisa no tempo, né, distanciado no tempo ou você vê uma coisa distanciada no espaço, não é só você ver o outro e os outros e a situação a distância.
É melhor porque, inclusive, ajuda você a se ver dentro do cenário. E quando você se vê dentro do cenário, você tem uma percepção melhor de como as coisas são.
Por isso que a distância no tempo e no espaço está diretamente ligada ao amadurecimento. E, talvez, uma das coisas que mais falta, hoje, é amadurecimento.
Primeiro, porque tem muitos adultos que querem chegar aos 60 com cabeça de 20. Portanto, ser um retardado mental, certo?!
E quando você tem 60 anos e você quer ser igual ao seu filho de 20, na verdade, você está dizendo pra ele que ele não tem futuro, porque quando ele chegar aos 60, ele vai ser um retardado que quer voltar atrás no tempo.
Então, essa questão do tempo e espaço me leva a pensar, inclusive, no fato se que, se existe um recurso em extinção no meio ambiente humano, é justamente o amadurecimento.
O esforço, hoje, é pra gente ser bem retardado e feliz." (sic) ("Por que aa pessoas precisam do tempo e da distância para se arrependerem?" - Luiz Felipe Pondé, em seu canal do Youtubd, vídeo de 19/04/18)
"Existe um movimento que, assim, numericamente não é significativo, mas ele é simbolicamente significativo de uma certa, sei lá, duma certa agonia que a civilização ocidental chega devido ao seu enriquecimento, que é esse movimento chamado antinatalismo, ou os antinatalistas, que as meninas, as mulheres jovens, fazem uma histerectomia total, completa, para se tornarem estéreis, porque, elas com isso, eentendem que vão evitar a multiplicação da espécie, e sendo essa espécie 'sapiens' tão terrível... Eu, na verdade, vejo, numa análise que Freud chamaria de uma psicanálise selvagem, né, que não tem nenhum fundamento, mas, assim, digo de terapêutico que eu vou falar, mas, assim, até parece que é um certo auto-ódio nessa atitude, uma atitude de uma mulher que se torna estéril jovem, para garantir que a espécie não vai multiplicar - as pessoas têm todo direito de não ter filhos -, o que está em jogo é que o ato simbólico é muito violento e a argumentação que o justifica, que é a humanidade não basta a ser vegana, no caso, como alguns deles falam, algumas delas falam. A humanidade tem que ser impedida de reproduzir porque quando a gente reproduz, a gente reproduz em larga escala industrial, massacradores dos animais. É claro que essas pessoas parecem não perceber que a natureza é, em parte, um grande massacre contínuo desde que ela existe, né?! E também masacres de rúculas, alfaces, que estariam aí felizes fazendo fotossíntese se você não as comesse também. Então, esse tal movimento antinatalismo me parece uma típica modinha, que deve ter suas razões psicológicas e sofrimento aí na base, que cresce em ambientes onde, provavelmente, as pessoas têm uma vida material bastante sustentada, e é interessante porque índices como Produto Interno Bruto, baixa taxa de desemprego, condições materiais de sobrevivência garantida, têm gerado altos impactos nos comportamentos dos mais jovens, né, gerado aquilo que os americanos chamam de 'slow life strategies', ou estratégias de uma vida lenta, no sentido que muitos jovens vão adiando atitudes que são marcadores de vida adulta, como morar sozinho, se autossustentar, estabelecer vínculos de média duração, pelo menos, ter filhos, né, é um dos marcadores de vida adulta, que esse sintoma tem aparecido bastante, que essa pesquisa à qual me refiro cobre 53 países, sobre esse tipo de comportamente entre os jovens. Eu acho que no meio dessa atitude, os antinatalistas seriam, digamos assim, uma espécie radical de você, na verdade, recusar a vida adulta e a responsabilidade, porque a maior responsabilidade que existe é quando você põe alguém no mundo e é responsável por ele. Então, essas pessoas que fazem essa histerectomia total dizendo que estão fazendo em nome da humanidade, ou em nome dos animais que vão ser sacrificados pela humanidade, na verdade, eu acho que fazem em nome de problemas psicológocos que elas, provavelmente, têm, ou fazem em nome da própria vontade de nunca ser responsável por nada e não querer praticar modos contraceptivos de reprodução. Algumas delas afirmam que, se forem pra cuidar de crianças, adotarão crianças pobres, no sentido de que, pelo menos, não serão responsáveis biologicamente pela reprodução da espécie, mas cuidarão, de forma misericordiosa, de crianças que estão abandonadas por aí pela nossa espécie. Então, é muito interessante como uma certa riqueza material tem produzido tamanho ódio contra aprópria espécie. E isso daí parece quase um ato suicída. Então, me parece que, em algum momento, a gente vai ter que começar a prestar atenção nesses comportamentos que, se eles vão um pouco além do que seria um fenômeno localizado, eles mostram quase uma esquizofrenia da espécie." ("Antinatalismo", vídeo de Luiz Felipe Pondé publicado em 23/04/18)
"É, nos últimos dias aí, a gente assistiu todo aquele circo ao redor do Lula. É um tema muito vasto, né, mas eu acho que tem uma questão aí, entre tantas outras que vale a pena pontuar, que é a tentativa do Lula e do PT de transformar o Lula numa espécie, assim, de santo, né?!
E ao redor desse tema, aquele circo que foi montado como uma espécie de missa, e, nesse sentido, achei bastante importante a curia e a Igreja Católica ter marcado espaço dizendo que, seja lá que sacerdotes estivessem lá, e aí de qualquer religião, não só da Igreja Católica, estavam ali enquanto pessoas e não representantes das religiões em jogo, né?!
Se você tivesse um padre, ele não estava representando a Igreja Católica; se você tivesse um Rabino, ele não estava representando a comunidade judaíca e por aí vai...
E aí, o ponto que eu quero indicar é o caráter totalitário do PT, né, e dos petistas que estão em volta dele. Porque, diferente de outros partidos, que são envolvidos ou estão sendo investigados por envolvimento dos seus elementos com corrupação, o PT é o únoco que tem trabalhando para ele toda uma gama de pessoas de uma certa elite cultural, grosso modo, que trabalham, assim, descaradamente pelo PT; que continuam insistindo de que toda essa história é uma trama da elite contra o Lula ou contra seja lá quem for do PT, e, nesse sentido, diferencia o envolvimento e a suspeita de envolvimento deelementos do PT, entre eles o Lula e a condenação do próprio Lula; diferencia esse conjunto de políticos do conjunto de políticos de outros partidos que não tem nenhuma inteligência trabalhando para eles.
E, aí, esse é um tema interessante porque, se, por um lado, aquele círculo ridículo, aquele círculo ridículo, que foi montado, inclusive, com a ajuda de alguns sacerdotes religiosos ao redor do Lula, tentando como imantá-lo ou tentando ungi-lo, comp se fala teologicamente, como se ele fosse uma espécie de representante de um clamor social, o que não é mais, não é mais representante de clamor social nenhum, representante de um grupo pequeno da população que permanece fiel ou porque não tem conhecimento e sempre foi massa de manobra do próprio populismo petista; ou porque, na verdade, tem uma adesão religiosa irracional; ou simplesmente tem interesse de continuar, de alguma forma, mamando nas tetas do Estado.
Então, tem essa tentativa pseudorreligiosa de construção do Lula como espécie de mito nacional, mas além disso, tem também esse fato, que é importante chamar a atenção: o exército de professores em escolas, em universidades, jornalistas, intelectuais, agentes culturais que trabalham pelo PT e continuam negando todo o envolvimento. Isso diferencia a experiência histórica como parido investigado e com alguns elementos condenados de outros partidos que são investigados e com os elementos condenados. E isso eu diria que é uma vergonha pra essa parte da caça intelectual brasileira.
Uma outra coisa que eu acho importante e como eu estava fora do país, eu tiva a chance de acompanhar é como muitos veículos estrangeiros, seus correspondentes fazem o mesmo jogo. E chegaram a apresentar o país como se fosse um reduto de fascistas que quebraram a instituição e que, portanto, todo o processo que leva à investigação e à condenação em segunda instância do Lula não fosse um processo institucionalizado por si só, e, sim, fosse uma espécie de golpe de um grupo fascista fora do espaço institucional.
Essa imagem que foi vendida por alguns correspondentes estrangeiros aqui no Brasil pra Europa, essa é mais um fato vergonhoso que reforça, que eu dizia há pouco antes, que o PT é o único partido investigado, com alguns elementos condenados, que tem uma casta de agentes culturais que tranalham pra ele e que, portanto, negam a corrupção ou acobertam a corrupção.
Eu acho que o episódio todo ao redor do PT recente devia fazer muitos intelectuais professores, artistas, agentes culturais, repensarem a sua associação com elementos que podem estar envolvidos com corrupção no país." ("Julgamento do Lula", vídeo de Luiz Felipe Pondé publicado no YouTube em 26/04/18)
"Virtude só cresce num terreno que lhe é hostil." (Luiz Felipe Pondé)
"O que que eu acho das pessoas que expõem filhos nas redes sociais? Idiotas." (Luiz Felipe Pondé em Vídeo no Youtube "O que eu acho de pessoas que expõem os filhos nas redes sociais" de 12/11/18.)
"Então, alguém me pergunta que que eu acho de socialistas de IPhone, né?!
Acho que isso é uma figura sociológica bem interessante.
Eu começaria dizendo, relacionado a isso, eu lembro que alguns anos atrás teve um movimento na França, ah... em Londres também, semelhante, não igual, mas semelhante ao que está acontecendo, recentemente em Paris, chamado de "Le Journee", aqueles caras que usam colete amarelo e estão quebrando tudo, loja de marca, não-sei-o-quê. Acho que foi 2011, 2012, Londres teve um vriots, como se falava, uns atacavam as lojas e roubavam, sei lá, joias da Tiffanys, IPhone da Apple, sabe, essas coisas? E, e eu lembro de um texto na época, aqui no Brasil, que dizia que esses caras eles tinham sua razão, era no verão de 2011, em agosto, que eles tinham sua razão porque a sociedade jogava na cara deles que existia IPhone e eles não tinham.
Eu acho fofo isso. Quer dizer, se alguem tem alguma coisa e você nao tem, voce tem o direito de roubar, né?! É.
Então, eu diria que antes extamente do socialista de IPhone, é interessante porque esse movimento de vitimização que existe, hoje em dia, criou, também, a figura, sei lá, assim como existe os sem-terra, que a gente acha que pode roubar a terra dos outro, existe, também, sei lá, os sem-Ferrari, né, gente que acha que tem direito de ter Ferrari, os sem-IPhone, gente que acha que tem o direito de ter IPhone e não tem...
É óbvio que quando você está falando de população carente, que deve existir formas, a distribuição de renda que melhore a condição dessas pessoas, melhor escola, se o Estado fizssse o que ele tivesse que fazer ele não ia ter que dustribuir tanto dinheuro.
A gente sabe que o Estado, no Brasil, só arrecada e não entrega coisa nenhuma.
Então, eu diria que a relação de socialistas de IPhone começa de uma forma interessante com isso. Um certa Mentalidade dos famosos "sem". Os sem-terra, os sem-IPhone, os sem-Dior, os sem-Ferrari, ou seja, uma certa ideia imatura de que se você não tem alguma coisa, o mundo deveria dar pra você. O que é, evidentemente, uma ideia meio 'teenager'.
Agora, a questão dos socialistas com IPhone, ou seja, gente que se diz de esquerda, mas que anda com IPhone, a gente sabe que a esquerda, historicamente, no século XIX, a grosso modo nascsu do movimento sindical tinha um projeto anticapitalista, digamos assim e ela afundou porque os func da fabrica, das fábricas, tudo o que eles queriam era, sei lá, tirar férias, ser promovidos, ganham mais, ter TV à cabo, comprar viagem pela CVC, sei lá, e não fazer revolução nenhuma.
O Marx ficou bastante desesperado quando percebeu que os operários, coisa que ele não era, ele era um grande intelectual, mas não era operário, os operários não queriam fazer revolucao nsnbhuma, queriam era melhores salários, e final de semana com piscina, né, e praia.
Então, assim, então a esquerda sofreu uma transformação e essa transformação passou psla França, em 68 e tal, gente como Foucault, Deleuze, Catarri, Pierre Bourdieu, isso foi parar nos Estados Unidos e foi criada a chamada 'New Left'.
A 'New Left', ou Nova Esquerda, era uma esquerda que tem característica de trabalhar com minorias, então, gays, afro-americanos, no caso dos Est, hispânicos, LGBT em geral, certos grupos que são chamados minorias, as mulheres também, se bem que as mulheres são consideradas maioria, mas no sentido público, e o poder, poder de presença pública.
Então, essa Nova Esquerda americana, ela entrou em universidades caras, da leagle americana, classe média alta pra cima, normalmente, estudantes de Humanas, Letras e Artes, essas coisas assim.
Então a esquerda, hoje, é uma esquerda de jovem rico.
Normalmente, quem é de esquerda no Brasil é jovem rico. Rico eu quero dizer classe média, média alta pra cima, tá? Que, no Brasil, é quase rico.
Veja bem, quando você tem um manifestação na Paulista, como teve em 2013, aqueles movimentos lá dos sem-passe-livre, tudo menino e menina que estudou em escola da zona oeste, cara pra cacete, você tinha policial de um lado e estudante do outro.
Na verdade, os estudantes representavam a elite econômica e os policiais, de fato, representavam o povo.
Então, quando você fala de socialsta de IPhone, não tem nada de estranho, porque a esquerda, na verdade, hoje, é um fetiche de rico." ("sic")
("O que eu acho de socialiatas de Iphone?" - Luiz Felipe Pondé, em seu canal no Youtibe, publicado em 17/12/2018)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário